quarta-feira, 29 de junho de 2011

Viajando nas estrelas!

Te esperei mais o tempo passou,
Nenhuma chance de acontecer,
Aquela historia que idealizou,
Só um momento para não se perder.

A solidão não te desfez,
Nem dos seus sonhos afastou seu pensamento.
Mais sensação de insensatez,
Que te levou a imaginar meus sentimentos.

E irá!
Nas estrelas voar!
Te entrego o segredo...
De amar!
Sim amor,
No coração de um verdadeiro...

Faz muito tempo que eu entendo,
Seu coração já não pode ser meu.
Mas é que eu sigo te querendo,
O que será que de fato ocorreu?

As estrelas vão te explicar,
Como um amante não esquece a amada.
Na distancia que não vai deixar,
A nossa vida não vai ser contemplada...

E irá!
Nas estrelas voar!
Te entrego o segredo...
De amar!
Sim amor,
No coração de um verdadeiro...

Quando foi que sua mão se afastou da minha?
Quando foi que sua ideia mudou?
Quando foi que o coração falou mais cedo?
Quanto tempo você não esperou?

Vêm você me dizer que sente muito,
Que os anos foram dias que ficaram para tras!
Meu coração já se esqueceu daquele abraço,
Viajando nas estrelas do seu corpo mas...

Irá!
Nas estrelas voar!
Te entrego o segredo...
De amar!
Sim amor,
No coração de um verdadeiro...
Amante!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

É o tempo que passa

Passam dias sem sentir o vento,
Na cabeça o arrependimento...
Do que não foi feito.

Dia-dia de um gato enjaulado,
Andando no quarto para todo lado...
Inferno perfeito.

O seu jardim está abandonado!
Os seus desejos  ficam sempre de lado...
É o tempo que passa...
Te ver no espelho é contemplar o medo!
Abre os olhos mas ainda é cedo...
Seu tempo que passa...

Não há razão...
Não há.

Porta fechada,
Mente aberta,
Vai esperando a hora,
Sem saber a hora certa...
Do que te espera.

Sem tesão,
Sem paixão,
Sentindo o desespero,
De toda solidão,
Sozinho na esfera...


O seu jardim está abandonado!
Os seus desejos  ficam sempre de lado...
É o tempo que passa...
Te ver no espelho é contemplar o medo!
Abre os olhos mas ainda é cedo...
Seu tempo que passa...

Não há razão...
Não há.

Sua cor já está monocromática,
Sua geografia é muito matemática...
Na lógica que venera...

Dia ruim,
Dia bom,
Sem dor nem sofrimento,
Sem rima e sem frisson...
No fim de uma era...

O seu jardim está abandonado!
Os seus desejos  ficam sempre de lado...
É o tempo que passa...
Te ver no espelho é contemplar o medo!
Abre os olhos mas ainda é cedo...
Seu tempo que passa...

Não há razão...
Não há.