quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Velha novidade

Silêncio quando consigo,
Te trago,
Te invado,
Te sigo.
Menciono pessoas vazias,
Suplicando,
Inventando,
Nas belas poesias,
Suspeito de uma luz que vacila,
Desço,
Esqueço,
Ela oscila.
Na superfície da sua pele,
Desliso,
Preciso,
Das vontades que expele.
Vá e volte mais uma vez,
Ressuscitando
Apaixonando,
Sentimento que se refez.
Traga de novo a alegria,
Sorridente,
Envolvente,
Que foi minha um dia.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Linhas

Minha linha é minha estrada,
Por onde escondo meus temores.
Minha longa jornada,
Cheia de dores,
De velhos e novos amores.
Cada linha é uma virtude,
Respeitando a atitude,
Que tens sobre mim.
Cada palavra é uma força,
Conduzindo o pensamento,
Esperando que torça,
Por mais esse momento.
As linhas que conduzo,
São as linhas da vida,
Linhas do tempo e do sofrimento,
Linhas que me respeitam,
Que me compreendem,
Que me escutam e julgam,
Com a verdadeira justiça,
Silenciosa e vil.
Linhas que escrevo no vazio,
Por ser alinhado no centro,
No coração que acento.
Recheado de linhas amorosas,
Uma alma calorosa,
Cansada e arrependida,
Mas que quer ser vivida,
E ser deixada a viver.
Esse é o belo ser,
Que produz essas linhas,
Incompreensíveis,
Apelando para sua mente,
Que quem sabe de repente,
Ela talvez me entende.
Dor e sofrimento que passo,
Reforçado pelo cansaço,
Machuca o meu ser.
Mas esse é o pecado para comigo,
É o meu mais precioso castigo,
Que para amar preciso ter.