quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Momento Crucial

 



Farsas de uma tarde de verão,

Se tornarão uma grande ilusão.

Segue linda a vida em belo turbilhão,

Aparentemente uma jovem diversão.

Mas não provoque em ninguém mera compaixão,

Mostrando-se abatido por não ter uma paixão.

 

Sabendo por certeza que a vida vai seguir,

Tudo que resta realmente é sorrir.

Bem alegre, levando a vida a curtir...

Não queria nessa era novamente existir,

Já que nunca irei um coração real ferir,

Por quanto tempo ainda eu irei resistir?

 

A bata por brilhoso a enfeitar.

Alguém está tentando me enfeitiçar,

Um pedido somente gostaria de expressar,

Sem grande tristeza a demonstrar,

A mim mesmo, pois sinto esse pesar.

Apenas quero um dia alguém para amar!

 

Demonstrando o seu lindo explendor,

O coração expressa o seu fulgor.

E quanto a mente... esqueça a dor!

Aqui dentro desse corpo amador,

Um grito de vitória a alma quer expôr:

AMOR, AMOR! MUITO AMOR!

 

Superfície com vida devbravante,

Siga o seu destino adiante!

Sempre será o eterno amante.

Ouçam o grito aspirante!

Do garoto em si principiante,

Um brando de coragem: Jovem, avante!

 

Uma bela vida assim indo embora...

A presença da liberdade aflora.

Com o doce gosto de outrora...

Sendo assim, adeus, está na hora...

Meu corpo em um profundo poço se escora.

Com licença minha vida, vou falecer agora.

 

 

                                            Victor Augusto

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Noite


Nesse frio a noite cai.

Com um louco poder

De um amor afastado

Que o som se faz perder,

E nos faz compreender

Toda a situação.

 

Nesse frio a noite cai.

Sem notícia, sem mentira.

Com a verdade da paixão

Ou a pureza do orvalho:

Sincero, simples e humilde.

É desta forma que se vive.

 

Mas dos males o menor,

Pois o Sol ainda queima,

O céu é só um desejo,

Um beijo que a terra esconde

Como um gelo sobre a mão.

Nesse frio a noite cai.

 

 

                                           Victor Augusto

Olhos



Meus olhos se fecham.
Não quero pensar.
Em meu próprio susto,
Minha face é forçada
A novamente enxergar.

Estou cego de amor.
Esse amor de vida.
E que o pior,
Que me tortura de dor,
Deixa a mente abatida.

Esses olhos que se fecham,
São os mesmos que desfocam,
Fazendo uma lágrima rolar,
Vermelha e vermelhos a chorar...
Incontável o tempo que se passa...

São sempre os olhos,
Os culpados pelo sofrimento.
Talvéz se escute a verdade,
Mas por ser tão falho,
É obrigado a ver os momentos...

Os olhos não contenho,
Quando não quero vê-la.
O que ví me fez sofrer,
E é tudo o que tenho.
Mesmo sofrendo não quero perdê-la.

Os olhos não enganam.
Quando eles a vêem.
Tudo que desejo ver,
São aqueles olhos que amam,
E os sentimentos que os têm.


                                                        Victor Augusto