Farsas de uma tarde de verão,Se tornarão uma grande ilusão.Segue linda a vida em belo turbilhão,Aparentemente uma jovem diversão.Mas não provoque em ninguém mera compaixão,Mostrando-se abatido por não ter uma paixão.Sabendo por certeza que a vida vai seguir,Tudo que resta realmente é sorrir.Bem alegre, levando a vida a curtir...Não queria nessa era novamente existir,Já que nunca irei um coração real ferir,Por quanto tempo ainda eu irei resistir?A bata por brilhoso a enfeitar.Alguém está tentando me enfeitiçar,Um pedido somente gostaria de expressar,Sem grande tristeza a demonstrar,A mim mesmo, pois sinto esse pesar.Apenas quero um dia alguém para amar!Demonstrando o seu lindo explendor,O coração expressa o seu fulgor.E quanto a mente... esqueça a dor!Aqui dentro desse corpo amador,Um grito de vitória a alma quer expôr:AMOR, AMOR! MUITO AMOR!Superfície com vida devbravante,Siga o seu destino adiante!Sempre será o eterno amante.Ouçam o grito aspirante!Do garoto em si principiante,Um brando de coragem: Jovem, avante!Uma bela vida assim indo embora...A presença da liberdade aflora.Com o doce gosto de outrora...Sendo assim, adeus, está na hora...Meu corpo em um profundo poço se escora.Com licença minha vida, vou falecer agora.Victor Augusto
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
Momento Crucial
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Noite
Nesse frio a noite cai.
Com um louco poder
De um amor afastado
Que o som se faz perder,
E nos faz compreender
Toda a situação.
Nesse frio a noite cai.
Sem notícia, sem mentira.
Com a verdade da paixão
Ou a pureza do orvalho:
Sincero, simples e humilde.
É desta forma que se vive.
Mas dos males o menor,
Pois o Sol ainda queima,
O céu é só um desejo,
Um beijo que a terra esconde
Como um gelo sobre a mão.
Nesse frio a noite cai.
Victor Augusto
Olhos
Meus olhos se fecham.
Não quero pensar.
Em meu próprio susto,
Minha face é forçada
A novamente enxergar.
Estou cego de amor.
Esse amor de vida.
E que o pior,
Que me tortura de dor,
Deixa a mente abatida.
Esses olhos que se fecham,
São os mesmos que desfocam,
Fazendo uma lágrima rolar,
Vermelha e vermelhos a chorar...
Incontável o tempo que se passa...
São sempre os olhos,
Os culpados pelo sofrimento.
Talvéz se escute a verdade,
Mas por ser tão falho,
É obrigado a ver os momentos...
Os olhos não contenho,
Quando não quero vê-la.
O que ví me fez sofrer,
E é tudo o que tenho.
Mesmo sofrendo não quero perdê-la.
Os olhos não enganam.
Quando eles a vêem.
Tudo que desejo ver,
São aqueles olhos que amam,
E os sentimentos que os têm.
Victor Augusto
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