Refúgio na linguagem divina,As vezes me parece pacificador.Mas é como se afogar em um mar de silêncio,Como uma faca cravada no coração.O sangue pára. A vida pára.E tudo que resta é uma lágrima teimosa.Então acordo assustado.Vejo que foi mais um pesadelo.Noto que tudo o que restou,Daquela terrível visão,Foi a tal lágrima teimosa.Lágrima essa que antes caia ao chão,Hoje molha o ombro de um amor,No qual busco um novo refúgio.E sei que esse forte,Por enquanto é,Sem sombra de dúvidas,Infinitamente mais pacificador.Victor Augusto
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Refúgio
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