sexta-feira, 29 de maio de 2009

Difícil Passo

 


Ilusão!

Ter você em minha mente.

Para mim...

Jamais me olhou,

Sequer pensou que dos olhos,

Saltavam-me palavras de amor.

 

Oh, meu Sol!

O meu coração falha,

Sempre ao ver-te caminhar.

Mal posso entender eu,

Como bom é te querer.

 

Ah, meu suspiro vital!

Tal como posso eu,

Possuír autroísmo bastante,

Para contar-te sobre minha paixão,

Pois minha morte chegará,

No momento em que você disser não.

 

 

                                                                            Victor Augusto

 

 

Da série "DE VOLTA AOS PRIMEIROS VERSOS".

 

Meu desejo

 


Desejo amar, e amar, e amar.

Vou amar como jamais amei,

Vou amar com toda minha alma,

Vou amar como ninguém amou nesse mundo.

 

Desejo amar, e amar, e amar.

Vou amar de todas as formas,

Vou amar com o coração e com a mente,

Vou amar para ser amado.

 

Desejo amá-la, e amá-la, e amá-la.

Vou amá-la aqui e em qualquer lugar,

Vou amá-la onde ela estiver,

Vou amá-la mesmo se ela não quiser.

 

Desejo amá-la, e amá-la, e amá-la.

Vou amá-la mais e mais a cada segundo,

Vou amá-la até o dia da minha partida,

Vou amá-la nessa e na outra vida.

 

 

                                                                     Victor Augusto

 

Longe e Lentamente

 


E aqui vou eu novamente,
Com desejos e sonhos nas mãos,
Me soa acalantador...
É tão doce quanto as memórias de um dia,
Os sonhos que me viram acompanhado,
Me levaram a dormir em silêncio...

 

Eu sei que estou procurando longe,
E lentamente...
Muito distante...
Não há um fim para as metas que quero superar,
E atravessar...
Procuro longe e devagar...
Não há um começo que eu não possa terminar...

 

Encontrando o jogo,
Atravez disso meus sonhos viajam,
No escuro luar...
O grande peso dos terrenos vermelhos e quentes,
Perto de mim,
É tão doce como um dia poderia encontrar...

 

Mas sei que estou procurando longe,
E lentamente...
Muito distante...
Não há um fim para as metas que quero superar,
E atravessar...
Procuro longe e devagar...
E se sabe o significado de amar e querer...

 

Estou procurando longe e lentamente,
E agora vem dizer que precisa ir embora...


Estou procurando longe e lentamente,
Não há fim para as metas que quero superar,
Não há começo que eu não possa terminar,
E não vou deixar de procurar,
Longe e devagar,
E é tão doce como um dia poderia encontrar...

 

Longe e distante...
Eu vou procurar...
Aos passos pesados...
Vou continuar.

 

 

                                                                                      Victor Augusto

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Viagem Encantada

 


Olhe nos meus olhos e me diga uma palavra,
Dela tirarei sua verdade.
Me dê a mão e comigo faça um pedido.
Os acontecimentos seguintes serão fatos puros,
E reais...
No dia em que me viu, seu sorriso refletiu o universo,
Em um mar de sentimentos que afoga os amantes,
Dos seus passos marcados sobraram flores no caminho.

 

Se sentir medo, não se preocupe com a dor de sua voz,
Pois ao meu lado brevemente dormirá em paz na luz,
Venha comigo plantas cinzas de tristezas,
O que me disser será seu,
E meu...
Procurando no destino incerto as certezas incorretas,
Encontrará nos seus erros os acertos que precisa,
E te direi o quão correta foi sua atitude pecadora.

 

Uma viagem encantada de florestas flutuantes,
Viajando sem rumo em direção ao sentimento presente,
Tocando levemente as rosas que perfumam o ar,
Aparentemente esqueceu que tudo é livre,
E elegante...
Sabendo que das névoas sua sombra não se reergue,
Apareça reluzente de seus passados sombrios,
Para juntos findarmos esse obscuro vazio.

 

O mal que me contou, do qual fugiu desesperada,
Já não encontrará portas vagas em sua andança ausente,
Embora ao meu lado sinta o frio que o hálito esconde,
Nunca mais verá os danos,
E sofrimentos...
Levando-nos à casa represada entre corações temerosos,
Um beijo de despedida dará quando sentir a chegada,
Assim fechando os olhos para o sonho que te procura.

 

 

                                                                                                  Victor Augusto

terça-feira, 19 de maio de 2009

Hey

 


O tempo vai passando
E cada dia vou notando
Que o amor que te ofereço
É mais lindo para mim!

Te amar é muito bom!
E quando ouço o leve som
Da sua voz, eu me alegro!
Como é bom te amar assim!

Hey minha deusa,
O meu brilho no olhar,
É pra você que eu quero entregar
Só você pra me fazer feliz!
Hey minha delicia,
Esse jeito de brincar,
Sua alegria me faz viajar,
É tudo que eu sempre quis!

Meu coração sempre se alegra,
Quando meu corpo se entrega,
E quando assim te faço descansar,
Calmamente em minha paz.

Você é a mais brilhante luz,
É a razão que me conduz,
E não importa o que irei sentir,
Ao seu lado eu posso mais!

 

Hey minha deusa,
O meu brilho no olhar,
É pra você que eu quero entregar
Só você pra me fazer feliz!
Hey minha delicia,
Esse jeito de brincar,
Sua alegria me faz viajar,
É tudo que eu sempre quis!

 

 

                                                                                        Victor Augusto 

Vontades e Desejos

 


Que vontade louca que me deu de me perder no seu sorriso...
Que desejo louco que me bateu, esse de sentir seu beijo em meu pescoço...
Que vontade louca que me deu de te prender em um abraço apertado...
Que desejo louco que me bateu, esse de te beijar apaixonadamente, como se fosse o ultimo beijo...
Uma vontade louca, que desejo louco...
De te amar...

 

 

                                                                          Victor Augusto 

Verdade...

 


Amar não é fácil...
Mas eu faço todas as aulas da escola da vida pra aprender...
E na prova de fogo, não vou me abalar...
Se eu segurar na sua mão saberei que essa é a força que preciso pra vencer...
Entre suas lágrimas se esconde uma mão aberta e extendida...
Na sua voz está uma canção de amor...
Em minha boca você vai viajar...
Em mim você vive...

 

 

                                                                                          Victor Augusto 

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Bem do seu lado

 


Sempre que chega a meia-noite...
Te quero mais, vou ter você pra mim,
Mas está tão distante...
Eu vou buscar seu amor...

 

Na nossa linda relação...
Seus olhos dizem o que preciso ouvir,
Quando me diz "te amo"...
Não tenho o que perder

 

As noites são tão curtas...
E tão confusas com todo esse amor,
Mas sei o que eu quero...
Só quero você pra mim...

 

Vem meu amor, me dê uma resposta,
Se entregue a mim, a vida é uma aposta!
Quando pensa que o momento de viver ja se esgotou,
Vou mostrar que a felicidade é onde eu estou!

 

Seus beijos são tão puros...
E tão profundos, me afogam de prazer,
Os quero só pra mim...
E sei o que você quer...

 

Alguem que te respeite seja como for,
Alguem que te aceite como você for,
Eu sou esse alguem que vai te conquistar,
Porque sei muito bem onde vou estar....

 

Bem do seu lado amor,
Dizendo as palavras que o tempo não levou,
Bem do seu lado amor,
Sua felicidade é onde eu estou!, então

 

Vem meu amor, me dê uma resposta,
Se entregue a mim, a vida é uma aposta!
Quando pensa que o momento de viver ja se esgotou,
Vou mostrar que a felicidade é onde eu estou!

 

 

                                                                                     Victor Augusto

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Possibilitar o fim

 


Em algum lugar desse caminho,
Os passos perderam seu rumo.
Por que deixou isso acontecer?
Sabia que corria esse risco,
Mas acostumou-se a calmaria,
E agora vai perder o que possuia.

 

Tudo começa no fim,
Quando um dia foi dito a verdade.
Quais ações deveria tomar?
Muitas, por saber.
Porém suas vozes continuaram as mesmas,
Trazendo a monotonia e o tedio.

 

É um acorde triste menor,
Uma corda que está prestes a arrebentar.
Será possível consertá-la?
As notas soam baixas,
E a musica vai chegando ao fim,
Por mais bonita que parecesse.

 

Foi um tiro dado no escuro,
Sem arrependimentos se diz,
Poderia ter errado esse disparo?
Claro, porque não,
Se todos os dias os riscos se tornam comuns,
Hoje o seu disparo ricocheteou.

 

A bela que outrora aqueceu nos braços,
Não mais atrai ao seu calor.
Onde será que errou?
Acredita-se que em lugar algum,
Apenas as coisas têm que acontecer,
E tendenciosamente acontecem.

 

Enquanto a chama queimava,
Apenas se aqueceu em suas bordas.
Por que não a alimentou com palha nova?
A resposta é muito simples,
E vem logo à mente quando se pensa.
Não fez nada pois não quis ou não soube fazer.

 

Novas luzes brilham na madrugada,
Uma ação repetida para um ser novo,
Poderia ser uma nova esperança?
Talvez um novo tiro ou uma nova bela,
Pra renovar de sentimentos o bem perdido,
Que um dia foi trazido de tão longe pra viver.

 

Uma vida sedenta de desejos,
Escondida dentre nós e anseios.
Estará disposto a enfrentar tudo?
A palavra que soa das bocas é pura,
Direta e sagáz,
Gritando que sim aos quatro ventos.

 

A vida cansa e disso se sabe muito,
Desde os primórdios das tentativas.
Vai tentar novamente?
Claro que irá, é notável,
Levantando-se da cidade fria,
Em busca de calor em outros ares.

 

Mas sempre surge a pergunta,
Temebrosa que não quer calar.
Onde isso tudo irá parar?
Um brilho no horizonte vem indicar,
Que essa trilha não tem fim,
E novos passos virão para esse caminho.

 

Eis que se trilha novo poder,
Possibilidade de ter algo novo.
Acredita mesmo na renovação?
Nos novos passos desse caminho,
Precisa acreditar pois senão,
Perderá toda a razão de viver.

 

Siga então valente com sua lida,
Preocupado em viver para não repetir.
Como irá superar as dificuldades?
Levará tempo até conseguir, se sabe,
Mas desistência não é palavra aceita,
E um novo dia vai raiar sob seus pés.

 

 

                                                                                 Victor Augusto

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Adaga Momentânea

 


Foi cravado em meu peito,

A pior das adagas,

A visão do inferno,

Da pior das torturas.

O coração palpita a falecer,

E a morte pede o fim.

 

Estava tranquilo, não esperava,

A cena do pecado aos meus pés.

Então o ar já não mais preciso,

Os olhos não quero mais abrir,

E a dor da tristeza,

Destrói a vida e mata a alma.

 

Pra que viver?

Se o vento não sopra mais,

Se os olhos permanecem encharcados,

Pois a mente não perde a cena,

O selo da traição foi marcado,

E o passo para o adeus já foi dado.

 

Assim já não mereço nada,

Já que falhei comigo,

Falhei consigo,

Falhei com todos, falhei com tudo.

Falhaste comigo, e a tua falha,

Demonstra o quão falho é o meu coração.

 

 

                                                               Victor Augusto

 

 

Da série "De volta aos primeiros versos".

 

Marcas de um ser chamado tempo...

 


Tempo que cai como um véu.

Lágrimas que secam sem parar,

Amor crescente que preenche o vazio.

Ao cair de uma serenata,

Passam as aves e as nuvens.

Olhando para o céu,

Me veio uma lembrança...

 

Tempo que sopra como o vento.

Deitado em chamas vibrantes,

Percorre pelo corpo um frio escaldante.

Coberto por dores,

Procuro me esconder no horizonte.

Olhando para o céu,

Me veio uma resposta...

 

Tempo que corre com a vida.

Com o livro maldito nas mãos,

Desisto de sofrer.

Entrego-me à felicidade,

Estou satisfeito.

Nunca vou buscar o que um dia mais desejei.

Já não desejo mais.

Olhando para o céu,

Me veio uma esperança...

 

Tempo que ampara os corações.

Não me sinto mais preso.

Venero-o como venero o amor,

Desejo-o como ao meu amor,

Posso ver uma luz brilhante no seu horizonte,

Ela voa. Quero que voe.

Quero tocar aquela luz.

Olhando para o céu,

Me veio grande paz.

 

 

                                                                    Victor Augusto

 

 

 

Eu não toco Legião!

 


     Será possível que algum dia de minha vida eu vou realizar meu show sem que um casalzinho, estilo Eduardo e Mônica, rabisque um guardanapo pedindo uma canção de amor daquela banda, que na minha opinião não passa daquela velha opinião formada sobre tudo, chamada Legião Urbana?

     Sou musico, sou roqueiro e sou brasileiro, mas não sou obrigado a riscar com giz ou ter meu tempo perdido ouvindo aquelas bandas maluco-belezas daqueles tempos, como Raul Seixas, Cazuza e a própria Legião. Será que o público não percebe que o tempo não pára, nem mesmo na musica? Tudo bem, ninguém merece descer na boquinha da garrafa fazendo "créu" no seu quadrado, mas já passou da hora de renovarem aquela ideologia. A Bete já não está mais balançando a muito tempo.

     Mas artista é a voz do povo, e como minhas idéias não correspondem aos fatos, me vejo obrigado a tocar essas musicas de novo, já que a geração coca-cola continua vivendo a dez mil anos atrás. Portanto, vamos lá, mais uma canção que me faz sentir o vento do litoral...

 

 

                                                                                           Victor Augusto

 

domingo, 3 de maio de 2009

Presente Distante

 


Enxerguei em um momento o presente,
Sorridente em uma felicidade solitária,
Mas ardente em sua vontade de viver,
E nele te vi.
Estive mais próximo de você do que pude,
E sentindo sua pele que não tocava,
Inspirando aquele odor de sua pele,
Fui ao extase.

 

No dia em que surgiu de repente,
Com uma voz doce que eu não podia ouvir,
Me acalantou com conversas difusas,
Mas me conquistou.
Não foi preciso a força de romper,
Nem mesmo a dedicação massiva,
Apenas suas palavras reais e diretas,
Fizeram tudo.

 

Quando parecia que tudo estava resolvido,
Que a monotonia e a tristeza haviam chegado,
Você surgiu como uma luz em terra distante,
Assim iluminou.
E quanto mais me envolvo nessa luz,
Quanto mais procuro descobrir essa beleza,
Mais acredito que do céu ela veio,
Pra ser minha.

 

De um coração já sofrido de ilusões,
Depois de ouvir muitas pessoas vazias,
Você me conheceu e me aprovou,
Como um igual.
Nesse dia suas diversões foram as minhas,
Suas alegrias e prazeres foram os meus,
As palavras que você quis dizer eu disse,
E te fiz feliz.

 

Agora o futuro é uma estrada curiosa,
Onde os passos são dados distantes,
E nós andamos em pensamentos e vidas,
Sempre juntos.
Quero descobrir de que você é feita,
Com que sabores você pode me presentear,
E quando enfim nos vermos lado a lado,
Vamos nos amar.

 

 

                                                                          Victor Augusto