quarta-feira, 6 de maio de 2009

Marcas de um ser chamado tempo...

 


Tempo que cai como um véu.

Lágrimas que secam sem parar,

Amor crescente que preenche o vazio.

Ao cair de uma serenata,

Passam as aves e as nuvens.

Olhando para o céu,

Me veio uma lembrança...

 

Tempo que sopra como o vento.

Deitado em chamas vibrantes,

Percorre pelo corpo um frio escaldante.

Coberto por dores,

Procuro me esconder no horizonte.

Olhando para o céu,

Me veio uma resposta...

 

Tempo que corre com a vida.

Com o livro maldito nas mãos,

Desisto de sofrer.

Entrego-me à felicidade,

Estou satisfeito.

Nunca vou buscar o que um dia mais desejei.

Já não desejo mais.

Olhando para o céu,

Me veio uma esperança...

 

Tempo que ampara os corações.

Não me sinto mais preso.

Venero-o como venero o amor,

Desejo-o como ao meu amor,

Posso ver uma luz brilhante no seu horizonte,

Ela voa. Quero que voe.

Quero tocar aquela luz.

Olhando para o céu,

Me veio grande paz.

 

 

                                                                    Victor Augusto

 

 

 

Um comentário:

  1. Principeee...! Eu adoreii os seus poemas.. Adoreii tudooo!! vou estar sempre dandoo uma passadinha por aqui!!saudades... beijosS2

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