Foi cravado em meu peito,A pior das adagas,A visão do inferno,Da pior das torturas.O coração palpita a falecer,E a morte pede o fim.Estava tranquilo, não esperava,A cena do pecado aos meus pés.Então o ar já não mais preciso,Os olhos não quero mais abrir,E a dor da tristeza,Destrói a vida e mata a alma.Pra que viver?Se o vento não sopra mais,Se os olhos permanecem encharcados,Pois a mente não perde a cena,O selo da traição foi marcado,E o passo para o adeus já foi dado.Assim já não mereço nada,Já que falhei comigo,Falhei consigo,Falhei com todos, falhei com tudo.Falhaste comigo, e a tua falha,Demonstra o quão falho é o meu coração.Victor AugustoDa série "De volta aos primeiros versos".
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Adaga Momentânea
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