segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Izabelle


Foi sob as lágrimas da noite,
Que a mais derradeira verdade aprendi.
Foi no momento de solidão,
Que o meu coração gritou por ti.
Por mais que soubesse a realidade,
Foi no frio da saudade,
Que verdadeiramente entendi.

É com prazer que venho te dizer,
Que você está coberta de razão.
E em palavra alguma vou te contradizer,
E também não vou gritar a solução.
Essa será feita com atos,
E com os acontecimentos e fatos,
Te provarei a minha total paixão.

O frio veio sim como nossa companhia,
E por um tempo nosso sentimento balançou.
Mas não existe em mim mais fantasia,
No profundo e obscuro fim a dor se lançou.
Sei exatamente o que quero de ti,
Pois foi ao seu lado que aprendi,
Que sou seu desde o dia em que me abraçou.

Por muitos anos expus a mente no papel,
E não posso dizer que isso acabou.
Mas essa dor incompatível rompeu o véu.
Minha dúvida ao fim finalmente chegou.
Lutar dia a dia por você é o que quero,
E hoje a incerteza é o que espero,
Pois por você é que eu vou.

No escuro e no silêncio que eu clamo,
Pelo nome que a algum tempo é minha pele.
É por entender a verdade que te chamo,
E no meu desejo o meu corpo compele.
Sempre soube pelo quê me inflamo,
E sempre soube que verdadeiramente te amo,
Minha morena e linda Izabelle.


                                                                                                 Victor Augusto

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