sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ação sem perdão

 



Não é facil ser certo.

Olhar em volta e ver o sorriso,

E falar a palavra sincera.

De que adianta o beijo?

O gosto não é agradável,

A pele não inflama mais.

Fracasso...

Contato carnal bruto,

Almas distantes...

 

Quando seus olhos brilham,

O coração aperta,

Mas o aperto dessa vez,

Não carrega paixão.

Seu sorriso fácil é doloroso,

Pois a resposta é falsa.

Víl...

Deu a mão e a pele,

Mas a alma está presa.

 

Por que não se afasta?

Vício incessante,

Necessidade humilhante.

Sem sentimento algum.

É injusto acorrentar sua alma,

Quando precisava apenas de sua mão.

Difícil...

Te trouxe para tão perto,

E te quer tão longe...

 

Perdão inadmissível.

A alma cada vez mais,

Se acorrenta a manipular,

Sentimentos alheios.

É muito fácil ser difícil,

Mas é impossível ser nobre.

Maldade...

Fez das suas dessa vez,

Mas vai viver para sofrer.

 

Depois de provar,

De experimentar e não gostar,

Vai ser livrar rápido?

Pelo visto sim...

A vida é assim cruel,

E eis a crueldade em carne.

Ódio...

Deveria ter provocado esse,

Ao invés da mera paixão.

 

 

                                                                     Victor Augusto

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