O Poeta incansável,Que de Sol sonha,A respeito de seu Sol,O qual no papel expressaDe sua alma a mais profunda,A pior, a dor de sua vida,Entre o desespero do corte no espírito.O Poeta incansável,Que à luz do luar descansa,Já temeu o pior,Mas com a morte convive.Como o ar para viver,Sua inspiração a morte é,Ao pé de sua cama dorme.O poeta incansável,Que da posse do capítulo,De tudo pois pudera.Mas ninguém, não foi,Nada mais lhe arremeteraO mais nobre? Foi!!!O poeta incansável,Que a luz do astro esconde;A lhe escorrer as lágrimas,Assim como o suor, lavam.Quentes, nervosas e existentes,Simplesmente à face molhar.À Deus, adeus implorar!O Poeta incansável,Que de amor vive... E morre!A morte segue na lida,Vivendo triste a vida.Raciocina junto aos sábios,E como loucos age.Como as melhores bênçãos!O Poeta incansável,Que após a morte vive!Sua origem não há,Na terra do fogo transcendente,A sua meia parte porémAinda respira o teu ar,Mantendo-se alerta e jovem.Victor Augusto
quinta-feira, 5 de janeiro de 2006
Poetas e poetas
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