terça-feira, 27 de outubro de 2009

Entediado...

 


     Oi. O que estou fazendo, você pergunta. Nada, respondo. E é nada mesmo! Olhe só para mim: estou aqui, sentado, olhando para o nada, perdendo dinheiro a cada segundo com energia elétrica, TV a cabo, telefone, INTERNET... Não estou fazendo nada! E ainda estou irritado com isso, pode!? Ah... Pode sim! Isso se chama tédio!
     Tédio... Para alguns isso é sinônimo de "vagabundagem", coisa de gente que não tem mais nada o que fazer. Mas de certa forma, não é que eles estão certos!? Eu estou com tédio porque não tenho mais nada a fazer, ora bolas! Mas não me chame de vagabundo por isso. Todo mundo tem tédio ora droga...
     Duvida de mim? Então pense só: domingo, quatro horas da tarde, você odeia futebol e é a única coisa que está passando na TV, no seu computador não tem uma santa alma viva descente pra conversar, você já baixou todas as séries de TV que gosta, seus filmes preferidos já viraram figurinhas de Sessão da Tarde e seu livro mais interessante da estante diz na capa "Bíblia Sagrada". Me diga se isso não é tédio?
     Quer outro exemplo? Sábado a noite, você está sem carro, nenhum dos seus amigos empolga de sair de ônibus, você liga para sua melhor amiga e ela está com o celular desligado. Você liga a TV e está passando aquele programa ridículo que alguém insano disse que é engraçado, no computador está aquele cara idiota que vive dando em cima de você e que você não excluiu ainda porque ele é seu parceiro de trabalho na faculdade, aquela pilha de livros para a prova de segunda-feira está gritando seu nome e no seu prédio não tem um cristão para te fazer companhia. E então...?
     Ai cara... Tédio... Hoje, ontem, amanhã, sempre... Radical, eu? Quem sabe... Até porque quando estamos com tédio, e eu estou generalizando mesmo, nem pensar direito conseguimos. Dá uma falta de vontade, parece que nem vale a pena.
     Solução? Acha mesmo que eu tenho? Eu diria que dormir é uma boa forma de começar, mas geralmente o tédio vem acompanhado de uma baita falta de sono e ainda corre o risco de mesmo dormindo, quando acordar o tédio permanecer.
     Sabe o que eu sugiro? Sugiro nos unirmos, que tal? Dois entediados juntos pelo menos podem rir da cara amassada um do outro?
     Ah, quer saber... Não estou nem aí... E não me enche ok, porque estou numa tristeza aqui, uma falta do que fazer...
     Tchau. Passar bem... Ah, e quando voltar, trás alguma coisa pra fazermos está bem? Essa sua visita foi chata...

 

 

                                                                                     Victor Augusto

Preguiça

 


Bom dia cama...
O travesseiro me chama gritando...
Mas tenho que ir...
Tenho?
É, tenho...
Roupas, sapatos, cosméticos...
Minha nossa...
Lá vamos nós de novo...

 

Olá cozinha...
Ah se esse pão pudesse falar...
Não falaria muito tempo...
Como ou não como?
Manteiga...
Ferve leite, corta pão, suja louças...
Meu Deus...
Lá vamos nós de novo...

 

Oi trabalho...
Dinheiro maldito que me força...
Se pudesse faria uma fogueira...
Preciso mesmo?
É o jeito...
Faz isso, faz aquilo, ouve, fala...
Cruzes...
Lá vamos nós de novo...

 

Como vai casa...
Voltar pra você e ainda ver essa bagunça...
Contrataria alguém se tivesse dinheiro...
Arrumo isso?
Fazer o quê...
Limpa, lava, guarda, dobra, passa, conserta...
Santo Cristo...
Lá vamos nós de novo...

 

Cama querida...
Se eu te contasse você não acreditaria...
Se você respondesse eu acreditaria muito menos...
Preguiça?
Com certeza...
Acorda, come, trabalha, come, arruma, estuda, dorme...
Oh meu Pai...
Lá vamos nós de novo...

 

 

                                                                               Victor Augusto

Atração

 


Dois pares de pés caminham.
Absolutamente separados.
Dois pensamentos que vagam vazios,
Longe de se cruzarem.
Mas aí vem o olhar...
E o breve sorriso intimidante,

Os cumprimentos básicos,
Iniciam uma cadeia de fatos.
O que vier a seguir é real.

 

Duas mentes se fixam.
Despretensiosamente juntas.
Risadas e palavras simples.
Pouca expectativa,
Muita incerteza.
Mas aí vêm os nomes...
E então a vida,

As curiosidades de ambos,
Certamente os divertem,
E a intenção aumenta.

 

Duas faces que se tocam,
Primeiramente amigáveis.
Falam da Lua e da rua,
Do galho e do trabalho,
Sem medo de abrir.
Mas aí vêm as histórias...
De onde será,
Por onde andou,
O que faz e o que fez,
O interesse cresce.

 

Duas pessoas que se dispedem,
Notoriamente desagradados.
Promessas de reencontros,
Troca de idéias e planos.
Um se vai e o outro fica.
Mas aí vêm os pensamentos...
Querem viver tudo de novo,
Juntos de qualquer maneira,
Pois começou ali de fato,
Uma verdadeira atração.

 

 

                                                               Victor Augusto

Fúria

 


Eis o momento proposto da fúria!
Lava escaldante escorre aos cantos,
Algo maléfico corre nas veias,
Um sangue jorra encandescente por todos os lados.

 

Eis o princípio da raiva!
Limitação do controle da mente,
Falta de responsabilidade pelos atos,
Vozes gritantes na escuridão.

 

Eis a claridade angustiante!
No calor do minuto embriagante,
Uma enxurrada de sensações,
Palmas queimam em busca de dor.

 

Eis a lívida olhada certa!
O alvo para o último tiro,
A certeza de que nesse momento,
Tudo que se pode querer é matar.

 

Eis a solução para os nervos!
Resolvido o brilhante plano,
Feito o trabalho que se desejava,
Fica-se vazio quando tudo acaba.

 

 

                                                                          Victor Augusto

domingo, 25 de outubro de 2009

Ao meu maior amor

 


Olá amor da minha vida!
É o maior prazer para ti escrever.
Apesar de muitas vezes não saber o que dizer.
Repetir as palavras nem sempre convém.
E faltam palavras para descrever,
Sentimentos maravilhosos que me faz viver.

 

Amar você é fácil.
Seu coração se desmancha por mim,
Seu amor é maior que qualquer meio e qualquer fim.
Seu sentimento é forte e belo.
Nunca imaginei um dia ser amado assim,
Mas depois de tanto sofrer veio uma alegria enfim.

 

Amo você mais do que o saudável.
Um dia te disse isso e você não entendeu.
Deu risada e brincou mas não compreendeu.
Hoje o sentimento em você é assim.
E você me diz que seu amor te surpreendeu.
Seu amor é exatamente do mesmo tamanho do meu.

 

Sinto sua falta a todo momento.
Por mim teria você em minha cama todo dia,
E em seus seios aconchegantes eu adormeceria.
Mas não seria tão rápido assim.
Antes loucamente apaixonada eu te deixaria,
E no calor da paixão e do desejo te afogaria.

 

O passar dos dias me prova que sou feliz.
Você é a mulher mais perfeita que existe,
Uma verdade gritada pelo meu coração que insiste.
Embora existam defeitos em você,
Suas qualidades são suficientes para que você me conquiste.
Seu sorriso é o bastante para mostrar que o amor persiste.

 

Eu quero você para mim eternamente.
E cada dia mais eu te garanto que irei te amar.
E toda manhã se preciso for eu tentarei te conquistar.
Porque você é o meu único e singular amor.
Ao seu lado para todo sempre eu quero estar.
E escreverei milhões de versos para você acreditar.

 

 

                                                                                   Victor Augusto

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O amor e o amar

 


Passando ao longe um rosto bonito
A moça serena vai a caminhar...
Um gesto singelo de doce encanto,
Que faz com que ela venha a parar.
As mãos que abraçam são como pessoas,
Andando no mundo que vão contemplar...
Sentimento eterno de bom coração,
Se entrega ao desejo de vir a tocar.
E quando se sente a força do beijo,
Se sabe que isso é o amor e é o amar!
É o amor e o amar...

 

As mães que batalham no fronte da vida,
Lutando e suando por suas crianças...
Pessoas que não se preocupam com contas,
Nem dólar, nem euro, dinheiro ou finanças.
São essas mulheres que ensinam que a vida,
É feita de sonhos para se alcançar...
Mulheres valentes de corpos singelos,
Emoção real que nos leva a chorar.
E o beijo da mãe no rosto do menino,
É a prova que isso é o amor e é o amar!
É o amor e o amar...

 

Os dias se passam com o peso da força,
De homens que deixam o suor gotejar...
Braços fortes revoltos que erguem moinhos,
Fazendo de tudo para se sustentar.
São homens que lutam batalhas inteiras
Mostrando a vontade de se trabalhar...
A família reunida alegra o peito,
Que vem satisfeito trazendo o jantar.
Quando eles levam o prato às suas mesas,
É o valor da força do amor e do amar!
É o amor e o amar...

 

Tantas vidas passadas de um velho casal,
As histórias vividas são belas demais...
Em um mar de lembranças de longas jornadas,
Nenhuma lição foi deixada para trás.
E em todo lugar é a maior notícia,
Na tevê, no rádio, anuncios, jornais...
Comoção popular é onde veio a chegar,
Trazendo consigo a verdade a mais.
O casal faleceu de mãos dadas aos céus,
E do amor e do amar não se esquecem jamais!
É o amor e o amar...
Não se esquecem jamais...
É o amor e o amar...
Não se esquecem jamais...

 

 

                                                                                Victor Augusto

Deixe para trás

 


Um dia era um sonho,
Tão nítido a mim,
Agora eu não ouço,
Uma canção sem fim.

 

Eu não posso tudo,
Mais fácil fazer,
Ninguém é perfeito,
Nem mesmo você...

 

Mas se você pedir é claro que eu vou...

 

O tempo passa,
Não importa o que faça,
Deixe o seu passado,
Não te satisfaz
Não se renda,
Tudo é uma lenda,
E suas memórias,
Deixe-as para trás.

 

Deixe para trás,
Não fique assim,
É triste para todos,
Mais triste para mim.

 

Não chore sozinha,
Esqueça essa dor,
Se sofre agora,
Te dou meu amor...

 

Mas se você pedir é claro que eu vou...

 

O tempo passa,
Não importa o que faça,
Deixe o seu passado,
Não te satisfaz
Não se renda,
Tudo é uma lenda,
E suas memórias,
Deixe-as para trás...


Deixe para trás!

Esqueça!
Eu não quero machucar seu coração!
Prometa,
Que vai ser a minha mais bela paixão!
Não sou quem você quer...
Não sou quem você quer...

 

 

                                                                               Victor Augusto

domingo, 18 de outubro de 2009

Memorável adeus

 


Em pensar que toda a minha luz,
Toda a existência que passava em meus olhos,
Era você...
A princípio era uma inocência tranquila,
Árvores plantadas no solo da consciência.
E você veio também inocente,
E com as trevas atrasou a despedida.

 

Quando eu era forte,
Minha luta era facilmente vencida,
E assim acabaria...
Descobri que uma fraqueza existia,
Uma pequena falha na monumental mesmisse,
A pequena rachadura da rocha,
Era a visão de seu sorriso.

 

Não há razões para se continuar,
Se o meu destino é estar tão assim distante,
Do seu toque...
Onde está a magia que te engrandece,
Tratando sua mera presença como algo substancial,
Palpável na realidade da vitória,
E posteriormente me encaminhando à derrota?

 

Em um sonho distante te vi,
Já ausente de suas conquistas de outrora,
Diferente...
Seu cumprimento foi vazio e triste,
Sua surpresa contudo se mostrou maior,
E ao me ver em todo o explendor,
Seus olhos expressaram cobiça.

 

O que te atrai em mim,
É especificamente aquilo que a mim me repele,
Estranho...
Uma dor dilacerante corta sua garganta,
E a força incontrolável de sua fraqueza,
Permite que parte de sua alma se vá,
Evaporando em meio às lágrimas...

 

Apresento a você tudo que gostaria de dizer,
De uma vez sem perder tempo,
Pessoa...
Minha decepção foi maior que o seu ensinamento,
E sua falta de orgulho e ambição me afastou,
Levando-me a desejar um sorriso mais alegre,
E uma companhia mais esperançosa.

 

Eis a visão real da situação,
Vivida atualmente pelas partes que se afastam,
Solidão...
Me vê às costas com o passado,
Passos largos e firmes em direção ao futuro promissor,
E desde já digo-te para que se lembre de mim,
Que o que tive por você não terei nunca mais.

 

 

                                                                                    Victor Augusto

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fábula Triste

 


Hoje vejo uma fábula triste,
Um momento vazio em minha solidão ausente.
No meu caminhar encontram-se cinzas,
Passos mortos de um passado cinzento.
Ao acordar do Sol que parece escuro,
Um rápido momento para erguer a claridade,
Me vejo olhando ao céu por uma brisa,
Uma simples mudança no destino certo.

 

Meu café está frio.
O relógio marca o momento da minha passagem,
Ao olhar em volta me vejo sonhando...
Que sonho seria esse que tenho?
Uma nota musical melódica me acompanha.
Traços de um dia que está apenas começando,
Ou quem sabe terminando...
Apenas sei que preciso ir andando...

 

Uma multidão como um estouro,
Uma barulheira deveras silenciosa.
Cada mente perdida em seu próprio infinito.
E naquele meio estou eu.
Um ponto claro ou talvez escuro,
Caminhando solitário sobre o mundo,
Mundo medíocre e cretino,
Que me engoliu e está me digerindo.

 

Tarefas e problemas e vozes e pessoas...
Será que alguém realmente sabe o que faz?
Ações automáticas e repetitivas,
Papeis, computadores, livros...
Dinheiro, trabalhos, relatórios, reuniões...
Um tiroteio desesperado por um fim...
Ou um começo, talvez...
Espero sinceramente que um dia eu descubra...

 

Sentado à beira de um lago,
Eu observo calmamente longos cabelos,
Lindos e loiros se afastando ao vento.
Uma bela mulher que talvez sinta o que eu sinto,
Mas eu duvido muito...
Uma gota salgada escorre lentamente,
E em absoluto contra minha vontade,
Cai em meio à água doce...

 

Diga-me se estou errado,
Em observar o seu olhar incógnito,
E me perguntar se será que o meu,
Tão apreensivo e inocente,
Tem essas características únicas,
E essa beleza sentimental profunda,
Capaz de congelar a alma,
E aquecer o mais singelo coração?

 

Eis que acontece uma onda,
Uma aparente marola no oceano da mesmisse.
Um sorriso puro e brilhante para mim.
Algo tão absurdamente ilógico,
Que levo alguns segundos para entendê-lo.
Quase não pude conter a emoção,
Se é que isso se chama emoção,
Uma vontade louca de agradecer.

 

Preciso de mais e mais,
De carinho, de ternura e complexidade.
De um coração palpitante e incerto,
Falho e sem certezas.
Doentia procura incessante,
Uma incontrolável loucura alegre,
Que explode em meu peito com palavras,
As quais expresso com um cumprimento.

 

Entre brincadeiras e silenciosas conversas,
Nosso conhecimento se expande.
Cada vez mais descubro meu vício,
Minha dependência total de você.
Segurando-me na falha de minha coragem,
Um grito mudo ruge no meu interior,
Pedindo com todas as forças,
Para tocar a sua mão.

 

E o momento sonhado soa alto,
Correndo vou para buscar o improvável,
Supero montanhas e pântanos sombrios,
Unicamente para estar ante você.
E ao longe avisto meu maior desejo,
E com o coração na garganta me aproximo,
A vida agradecendo por tudo,
E você me dizendo "olá"...

 

Faltam as palavras reais,
Mas palavras não descrevem divindades,
Nosso olhar compartilhado congela,
E o universo se silencia.
Aos nossos passos aproximados,
A terra extremesse ansiosa,
E com a maior de todas as glórias,
O nosso beijo formaliza o amor.

 

 

                                                                                  Victor Augusto

domingo, 4 de outubro de 2009

Confissão

 


Quando olho nos seus olhos,
Não há nada mais para se ver...
Nada além de um mesmo erro,
Ficando para trás em mim...

 

Depois de tanta discussão,
Não deixa de ser uma contradição,
Essa sua grande precipitação,
Sua própria noção de razão...

 

Eu menti para você...
Mas admito que foi sem querer...
Esse foi o último sorriso,
Que deixei para o mesmo destino que o seu...

 

Toda vez que a dependência é muito longa,
Aparência de final mas eu não sei porquê...
Toda vez que a dor me faz ajoelhar,
Uma quebra geral, uma perda total...

 

O sacrifício nunca vem sozinho...

 

Por que eu permaneço?
Se você apenas me pressiona a seguir,
Não importa o que você disser,
Serão mentiras para mim...

 

Cegueira eterna, dor momentânea,
Ouça minha voz trêmula e respire,
Pare de pensar em devaneios exitantes,
Olhe para frente agora!

 

Eu tentei, como você,
Fazer tudo que você queria...
Essa foi a última vez,
Apaguei meu passado pelo mesmo erro que você...

 

E toda vez que a dor me faz ajoelhar,
Uma quebra geral, escuridão total...

 

O sacrifício nunca vem sozinho...

 

Por que eu permaneço...
Um grito vazio na noite fria...
Não importa o que você disser...
Soam como mentiras a mim...

 

A primeira vez que eu vi,
Foi mais do que percebi,
Não foi tão dificil assim,
Ficar sozinho...

 

Se você é o meu dia,
É uma chance a mim,
Nada ficou para tras,
Nem a agradecer...

 

Mas por que eu permaneço?
Se você apenas me pressiona a seguir...
Não importa o que você disser...
Estou cego ao futuro que pode vir...

 

 

                                                                                      Victor Augusto

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Amor a dois

 


Fecho os olhos para a noite.
Em uma turva visão,
Te observo caminhar para mim.
Em suas mãos carrega um sentimento,
Seus passos marcam uma ansiedade,
Vontade louca de chegar,
Desejo incontrolável de tocar.

 

Por um espaço de tempo qualquer,
Admiro sua chegada.
Um rosto tímido e de olhar acanhado,
O breve sorriso em seus lábios,
Me dizem que você me quer.
Entrelaçar as próprias mãos me prova,
Que sua ânsia é maior que seu controle.

 

Flor rara de beleza encantada.
Nasceu bela em distante trilha,
Apareceu a mim como que por magia,
E assim como tal me fascinou.
Hoje sua presença em minha vida,
É como se voltasse à infância,
Radiante por estar ao seu lado,
Irracionalmente triste por sua ausência.

 

Você vem para mim ao luar,
E sempre que me olha se pergunta,
Se seu sentimento é vivenciável.
Você leva na mente um pensamento,
A esperança é a capacidade de sentir,
Que o mais improvável dos sonhos,
Possa se tornar a mais concreta,
Das realidades.

 

A prisão do seu olhar me convida,
Quando estende sua mão para mim,
Carrega na pele um magnetísmo ímpar.
Como uma rede me prende e me adere,
Lentamente me envolve com seus braços,
Em um aperto que liberta o coração.
O calor do seu corpo aquece a alma,
E seu beijo me faz delirar.

 

Minha mão leve em seu rosto,
Ao afastar uma mecha de seu cabelo,
Consome um imenso prazer.
Sabedoria nenhuma no mundo poderia definir,
O quão maravilhoso é esse momento,
Onde você me olha com uma súplica,
Pede implorando pela maciez dos meus lábios.

 

Quando nosso amor se consome,
Na fogueira voraz do desejo,
Nossos corpos se confundem,
E o amor que dele é produzido,
É mais forte do que a própria essência que dele provém,
No nosso beijo nos fazemos perfeitos,
No nosso prazer nos fazemos divinos.

 

O desejo é apenas a forma sincera,
Que o corpo consegue expressar,
Para dizer que não consegue mais existir,
Sem o calor que por ele pode transpassar.
E o beijo sincero e sempre carinhoso,
Vem a ser a mais bela forma,
Completa, sublime em sua manifestação,
De se dizer que ama.

 

Ao término de nossa declaração de amor,
Sobram apenas as lembranças,
Eternamente boas e revigorantes,
Da realidade que nos assolava.
Éramos dois jovens esperançosos,
Que lentamente se conheceram e se viveram.
E que depois de toda a experiência aprenderam,
Onde houver dois corações em sincronia,
Vivendo lado a lado em busca puramente do amor,
Alí estará a felicidade.

 

 

                                                                                                              Victor Augusto

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Esse é o meu lugar

 


No início foi dificil de entender,
Era jovem demais para compreender,
O que mais se precisa para viver,
Do que as cores do luar?

A criança que existe quer se libertar,
Um mundo grande e pleno para buscar,
E dessa viagem quero te falar,
E é lá que vou morar...


Um lugar tranquilo para se viver,
Um momento certo de conhecer,
Eu só quero hoje te dizer,
Que esse é o meu lugar!
Onde as rosas florescem ao entardecer,
Onde nada irá me entristecer,
Se quiser vir comigo, vamos viver!
Esse é o meu lugar!


Quando o vento sopra ele me diz,
Que aquilo é tudo que sempre quis!
Quando estive lá me senti tão feliz!
De lá não vou mais sair!

O céu me diz que a vida é para se viver,
Que para ser feliz basta se querer,
É a minha chance de conhecer!
É para lá que eu quero ir...


Um lugar tranquilo para se viver,
Um momento certo de conhecer,
Eu só quero hoje te dizer,
Que esse é o meu lugar!
Onde as rosas florescem ao entardecer,
Onde nada irá me entristecer,
Se quiser vir comigo, vamos viver!
Esse é o meu lugar!


É onde todos sabem o que eu sou!
Meus amigos estão onde agora estou!
Foi meu coração quem me falou,
Que eu tinha que voltar...
E agora que estou não vou mais partir!
E não há mais nada que eu queira pedir!
Me perdoe mas eu não podia mais ficar...
Esse é o meu lugar...


Um lugar tranquilo para se viver,
Um momento certo de conhecer,
Eu só quero hoje te dizer,
Que esse é o meu lugar!
Onde as rosas florescem ao entardecer,
Onde nada irá me entristecer,
Se quiser vir comigo, vamos viver!
Esse é o meu lugar!

 

 

                                                                                                  Victor Augusto

domingo, 30 de agosto de 2009

Somos os jovens


É chegado o momento de se confirmar,
E um dia como esses não dá para esperar.
É como um raio de Sol no escuro infinito,
É a luz do instante, o som mais bonito.
Se você não espera a revelação,
Só esqueça de ter essa desilusão.
Porque o dia da vida já vai começar,
E de fora da vida não dá para ficar...

Somos a força,
A transformação...
É imprevisível,
Sem explicação!
Como um momento,
De revolução!
Somos os jovens,
É nossa missão!

O medo é puro e desagradável,
Um sentimento que é quase palpável.
Esse espirito de liberdade e ardor,
Não se extremesse diante da dor.
Se você não acredita em um simples olhar,
Está se enganando parado no mesmo lugar!
Mas a realidade é que vamos viver,
Só espero que o medo não te faça esquecer...



Somos a força,

A transformação...

É imprevisível,

Sem explicação!

Como um momento,

De revolução!

Somos os jovens,

É nossa missão!


Até parece utopia ou uma falsa razão,
Mas é a pura verdade dentro do coração.
Com sua mão esticada alcançando o futuro,
É a força incontrolável, é sentimento puro.
O primeiro passo de sua vida é sempre o pior,
Exige muita coragem para outro melhor!
Mas se você espera a benção do céu,
Vá em busca da conquista, é um mergulho ao véu....



Somos a força,

A transformação...

É imprevisível,

Sem explicação!

Como um momento,

De revolução!

Somos os jovens,

É nossa missão!


Você se pergunta onde é que está o amor,
E está a sua procura como qualquer calor.
Mas te digo que paixão é algo de momento,
E é mais uma sensação do que de fato um sentimento!
Amizade é um amor disfaçado de ternura,
E amor é uma força que te leva à altura!
Se precisa de um deus para te proteger,
Saiba que esse deus está dentro de você!



Somos a força,

A transformação...

É imprevisível,

Sem explicação!

Como um momento,

De revolução!

Somos os jovens,

É nossa missão!


Existe um temor de que a massa seja sábia,
Pois sabedoria e gente não se levam pela lábia!
E o jovem com liderança é o verdadeiro poder,
E a falsa liderança não o pode convencer.
O espírito de liberdade não se prende no falar,
As ações que têm postura são difíceis de parar!
Então acredite em si que sua mente tem saber!
E se lembre dessas palavras para poder compreender...



Somos a força,

A transformação...

É imprevisível,

Sem explicação!

Como um momento,

De revolução!

Somos os jovens,

É nossa missão!


                                                                             Victor Augusto






sábado, 1 de agosto de 2009

Um dia


Um dia vivemos.
Aparecem diversas formas de ser uma pessoa livre,
Sem prisões psicológicas ou pirotecnias tempestuosas.
Um dia vivi.
Desse dia jamais esquecerei.
De quem fez parte dele também.
Meu dia ainda não acabou.
Liberdade é a capacidade de tomar ações com total responsabilidade de seus atos, assumindo os riscos.
Com você fiz isso. Com você farei isso.

E a vida dá sinais de retorno.
Um dia de vida se segue.
Meus pensamentos em você surgem como flechas.
O que um dia se passou irá se repetir.
Um dia viveremos.
Leveza e simplicidade nos acompanham.
Aparencia de esquecimento, certeza de consciencia.
Grato sou pelas sabedorias que adquiri ao seu lado.
E continuarei sendo grato todo dia por aprender com você.

Um dia de vida se segue.
Não existem lamentos, apenas consequencias.
Saberá no momento certo que as palavras foram escritas a ferro.
Que as memórias foram salvas seguramente.
E que o tempo não acabou.
Um dia a vida tratará de explicar.
Uma delícia de vida que não acabou,
E não tem previsão para acabar.
No coração segue o sentimento.
Na mente segue a idéia.
Um dia a vida vai dar seus méritos.

Continuarei olhando no fundo de seus olhos.
Continuarei ouvindo graciosamente suas palavras.
Até o dia em que você deseje fecha-los para mim.
Mas se um lampejo lhe fizer reabri-los,
Estarei te olhando atenciosamente,
E te direi nesse dia:
Um dia a vida me trouxe um sonho.
Nele você estava comigo e eu era feliz.
Enquanto o tempo não foi generoso,
Enquanto os dons não foram justos,
O sonho não se perdeu.
Um dia eu sabia que você viria.
E nesse dia eu sigo.
Pois da minha vida espero apenas o já sabido:
Um dia ser a sua vida.


                                                                                           Victor Augusto

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Saudosa Despedida

 


As luzes da cidade são salvação,
Tentando ir contra a correnteza,
Lutando nessa cidade com os joelhos no chão,
Orando e orando pela incerteza.

 

Volte e veja o invisível,
Deveria ser hábil para ver o amor no coração.
Problemas que não podem ser nomeados,
É difícil esperar até a vitória chegar...

 

É um sofrimento que não pode parar,
No bater das horas agradece,
Então volte e peça gentilmente para ficar,
Não poderia parar nesse mundo que se esquece.

 

Mas volte como as ondas do mar,
Ausência e atraso são a infelicidade,
É uma parte de sua cura,
E um pedaço de sua doença...

 

Já é o bastante para sofrer,
Nos braços fortes a luz fluirá.
Tarde demais para debater,
Outra hora dessas voltará.

 

Triste despedida calada e fria,
Atrás de um vôo magnífico se esconde o mal,
Suas belas asas levantam canções,
As mais tenebrosas horas do seu dia...

 

Confusão que navega suas veias,
Nas ruas frias o momento de aderir à vida.
Volte e se lance nas próprias teias,
Mais tarde verá a dor de sua partida.

 

E com as mãos ao céu responde,
A umidade revelando sentimentos guardados,
E no último adeus entregue,
Presenteia o futuro a seu imaginário.

 

 

                                                                                    Victor Augusto

domingo, 14 de junho de 2009

Noturnos

 


Maldita solidão ilusória...
Forma estranha de viver,
Difícil de entender...
Momento ímpar de sensações,
Tristeza e paz,
Mas dolorosa mesmice.

 

Terrível sentimento incontrolável,
De pessoas com tempos diferentes.
Horários complexos,
Dias escuros e longos,
Momentos desgraçados e frios,
Porém insubstituíveis.

 

Somos um mundo louco,
Somos uma tribo da Lua,
Complicados entendidos,
Viajantes solitários,
Monocórdia leveza,
Sentimental superação.

 

Cada momento é um começo,
Um meio, um fim,
Sem nexo ou complemento.
Somos sozinhos mas bem acompanhados,
Loucos, mas sem perder a sanidade,
Mortos, mas com a vida nas mãos.

 

 

                                                                                           Victor Augusto

sábado, 13 de junho de 2009

E depois?

 


O mundo acabou...
Toda a importância da vida se passou...
E simplesmente não entendo,
Por que o relógio não pára de contar?
Por que o vento simplesmente não cessa?
A dor não tem dimensões...
Da minha boca só sairiam gemidos.

 

O fim...
De onde meu coração ainda tira forças?
Não compreendo o porquê,
O que será que fiz para merecer isso?
Qual foi o pecado gigantesco que cometi?
Apenas não é justo...
Perco o fôlego quando penso...

 

Acabou...
E ainda assim as folhas trazem o perfume,
Que um dia repousou em minhas mãos.
Por que tirar de mim aquilo que me dava razão?
Qual o plano maior que me faz sofrer assim?
Talvez eu não o queira...
Talvez quisesse apenas ser feliz...

 

Eu sigo...
E meus passos frios deixam pra trás um corpo,
Uma alma que estará no meu coração pra sempre.
Será que ainda conseguirei viver dessa forma?
Seria possível que eu pudesse passar por isso?
Não tenho escolha...
Minha vida seguirá, de alguma forma.

 

 

                                                                                         Victor Augusto

terça-feira, 9 de junho de 2009

Revisões

 


Ventos gélidos trazem lembranças calorosas,
De dias em que a vida era mera casualidade.
Suas frases incertas te davam segurança,
E a voz que soava tristonha levava além.
Estendeu sua mão calmamente,
Temendo a solidão que se aprofundava,
Mas no ato de lançar o amor à sorte,
Obteve a vitória.

 

De onde surgiu aquele que te faz feliz?
Injustamente distante em sua postura firme,
Te leva a desejar viagens improváveis,
Trilhar caminhos obscuros em uma estrada sã,
Sonhando pacientemente com sua chegada,
Para entregar-se àquele que leva sua alma,
E quando disser as palavras de amor,
Vai amá-lo.

 

Um frio doloroso percorre seu corpo,
Saudade frustrante de um calor que não teve.
Os lábios adocicam uma leve melodia,
E o som da voz amada te acalanta a dormir.
Noites complexas tem sido nutridas,
E a esperança de um toque fervente,
Faz você torcer com todas as forças,
Para senti-lo.

 

Esperar não faz parte de seus planos,
E no caminho aparente seus pés não se controlam.
Sua mente viaja incessante aos confíns,
Buscando uma frase que preencha o coração.
Tons graves percorrem seus ouvidos,
Mas soam lindos ao seu sentimento crescente,
Sentir o sabor de lábios provocantes,
É o que mais quer.

 

A brisa fria acorda a realidade ao seu redor,
Mostrando que a dureza da verdade,
Esconde um ponto de surpresa e possibilidades.
Perguntas teimosas não saem de sua mente,
Mas melhor do que respondê-las,
É vivê-las intensamente dia após dias,
Aguardando o momento de fechar esse ciclo,
Com um beijo.

 

 

                                                                                                        Victor Augusto

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Difícil Passo

 


Ilusão!

Ter você em minha mente.

Para mim...

Jamais me olhou,

Sequer pensou que dos olhos,

Saltavam-me palavras de amor.

 

Oh, meu Sol!

O meu coração falha,

Sempre ao ver-te caminhar.

Mal posso entender eu,

Como bom é te querer.

 

Ah, meu suspiro vital!

Tal como posso eu,

Possuír autroísmo bastante,

Para contar-te sobre minha paixão,

Pois minha morte chegará,

No momento em que você disser não.

 

 

                                                                            Victor Augusto

 

 

Da série "DE VOLTA AOS PRIMEIROS VERSOS".

 

Meu desejo

 


Desejo amar, e amar, e amar.

Vou amar como jamais amei,

Vou amar com toda minha alma,

Vou amar como ninguém amou nesse mundo.

 

Desejo amar, e amar, e amar.

Vou amar de todas as formas,

Vou amar com o coração e com a mente,

Vou amar para ser amado.

 

Desejo amá-la, e amá-la, e amá-la.

Vou amá-la aqui e em qualquer lugar,

Vou amá-la onde ela estiver,

Vou amá-la mesmo se ela não quiser.

 

Desejo amá-la, e amá-la, e amá-la.

Vou amá-la mais e mais a cada segundo,

Vou amá-la até o dia da minha partida,

Vou amá-la nessa e na outra vida.

 

 

                                                                     Victor Augusto

 

Longe e Lentamente

 


E aqui vou eu novamente,
Com desejos e sonhos nas mãos,
Me soa acalantador...
É tão doce quanto as memórias de um dia,
Os sonhos que me viram acompanhado,
Me levaram a dormir em silêncio...

 

Eu sei que estou procurando longe,
E lentamente...
Muito distante...
Não há um fim para as metas que quero superar,
E atravessar...
Procuro longe e devagar...
Não há um começo que eu não possa terminar...

 

Encontrando o jogo,
Atravez disso meus sonhos viajam,
No escuro luar...
O grande peso dos terrenos vermelhos e quentes,
Perto de mim,
É tão doce como um dia poderia encontrar...

 

Mas sei que estou procurando longe,
E lentamente...
Muito distante...
Não há um fim para as metas que quero superar,
E atravessar...
Procuro longe e devagar...
E se sabe o significado de amar e querer...

 

Estou procurando longe e lentamente,
E agora vem dizer que precisa ir embora...


Estou procurando longe e lentamente,
Não há fim para as metas que quero superar,
Não há começo que eu não possa terminar,
E não vou deixar de procurar,
Longe e devagar,
E é tão doce como um dia poderia encontrar...

 

Longe e distante...
Eu vou procurar...
Aos passos pesados...
Vou continuar.

 

 

                                                                                      Victor Augusto

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Viagem Encantada

 


Olhe nos meus olhos e me diga uma palavra,
Dela tirarei sua verdade.
Me dê a mão e comigo faça um pedido.
Os acontecimentos seguintes serão fatos puros,
E reais...
No dia em que me viu, seu sorriso refletiu o universo,
Em um mar de sentimentos que afoga os amantes,
Dos seus passos marcados sobraram flores no caminho.

 

Se sentir medo, não se preocupe com a dor de sua voz,
Pois ao meu lado brevemente dormirá em paz na luz,
Venha comigo plantas cinzas de tristezas,
O que me disser será seu,
E meu...
Procurando no destino incerto as certezas incorretas,
Encontrará nos seus erros os acertos que precisa,
E te direi o quão correta foi sua atitude pecadora.

 

Uma viagem encantada de florestas flutuantes,
Viajando sem rumo em direção ao sentimento presente,
Tocando levemente as rosas que perfumam o ar,
Aparentemente esqueceu que tudo é livre,
E elegante...
Sabendo que das névoas sua sombra não se reergue,
Apareça reluzente de seus passados sombrios,
Para juntos findarmos esse obscuro vazio.

 

O mal que me contou, do qual fugiu desesperada,
Já não encontrará portas vagas em sua andança ausente,
Embora ao meu lado sinta o frio que o hálito esconde,
Nunca mais verá os danos,
E sofrimentos...
Levando-nos à casa represada entre corações temerosos,
Um beijo de despedida dará quando sentir a chegada,
Assim fechando os olhos para o sonho que te procura.

 

 

                                                                                                  Victor Augusto

terça-feira, 19 de maio de 2009

Hey

 


O tempo vai passando
E cada dia vou notando
Que o amor que te ofereço
É mais lindo para mim!

Te amar é muito bom!
E quando ouço o leve som
Da sua voz, eu me alegro!
Como é bom te amar assim!

Hey minha deusa,
O meu brilho no olhar,
É pra você que eu quero entregar
Só você pra me fazer feliz!
Hey minha delicia,
Esse jeito de brincar,
Sua alegria me faz viajar,
É tudo que eu sempre quis!

Meu coração sempre se alegra,
Quando meu corpo se entrega,
E quando assim te faço descansar,
Calmamente em minha paz.

Você é a mais brilhante luz,
É a razão que me conduz,
E não importa o que irei sentir,
Ao seu lado eu posso mais!

 

Hey minha deusa,
O meu brilho no olhar,
É pra você que eu quero entregar
Só você pra me fazer feliz!
Hey minha delicia,
Esse jeito de brincar,
Sua alegria me faz viajar,
É tudo que eu sempre quis!

 

 

                                                                                        Victor Augusto 

Vontades e Desejos

 


Que vontade louca que me deu de me perder no seu sorriso...
Que desejo louco que me bateu, esse de sentir seu beijo em meu pescoço...
Que vontade louca que me deu de te prender em um abraço apertado...
Que desejo louco que me bateu, esse de te beijar apaixonadamente, como se fosse o ultimo beijo...
Uma vontade louca, que desejo louco...
De te amar...

 

 

                                                                          Victor Augusto 

Verdade...

 


Amar não é fácil...
Mas eu faço todas as aulas da escola da vida pra aprender...
E na prova de fogo, não vou me abalar...
Se eu segurar na sua mão saberei que essa é a força que preciso pra vencer...
Entre suas lágrimas se esconde uma mão aberta e extendida...
Na sua voz está uma canção de amor...
Em minha boca você vai viajar...
Em mim você vive...

 

 

                                                                                          Victor Augusto 

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Bem do seu lado

 


Sempre que chega a meia-noite...
Te quero mais, vou ter você pra mim,
Mas está tão distante...
Eu vou buscar seu amor...

 

Na nossa linda relação...
Seus olhos dizem o que preciso ouvir,
Quando me diz "te amo"...
Não tenho o que perder

 

As noites são tão curtas...
E tão confusas com todo esse amor,
Mas sei o que eu quero...
Só quero você pra mim...

 

Vem meu amor, me dê uma resposta,
Se entregue a mim, a vida é uma aposta!
Quando pensa que o momento de viver ja se esgotou,
Vou mostrar que a felicidade é onde eu estou!

 

Seus beijos são tão puros...
E tão profundos, me afogam de prazer,
Os quero só pra mim...
E sei o que você quer...

 

Alguem que te respeite seja como for,
Alguem que te aceite como você for,
Eu sou esse alguem que vai te conquistar,
Porque sei muito bem onde vou estar....

 

Bem do seu lado amor,
Dizendo as palavras que o tempo não levou,
Bem do seu lado amor,
Sua felicidade é onde eu estou!, então

 

Vem meu amor, me dê uma resposta,
Se entregue a mim, a vida é uma aposta!
Quando pensa que o momento de viver ja se esgotou,
Vou mostrar que a felicidade é onde eu estou!

 

 

                                                                                     Victor Augusto

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Possibilitar o fim

 


Em algum lugar desse caminho,
Os passos perderam seu rumo.
Por que deixou isso acontecer?
Sabia que corria esse risco,
Mas acostumou-se a calmaria,
E agora vai perder o que possuia.

 

Tudo começa no fim,
Quando um dia foi dito a verdade.
Quais ações deveria tomar?
Muitas, por saber.
Porém suas vozes continuaram as mesmas,
Trazendo a monotonia e o tedio.

 

É um acorde triste menor,
Uma corda que está prestes a arrebentar.
Será possível consertá-la?
As notas soam baixas,
E a musica vai chegando ao fim,
Por mais bonita que parecesse.

 

Foi um tiro dado no escuro,
Sem arrependimentos se diz,
Poderia ter errado esse disparo?
Claro, porque não,
Se todos os dias os riscos se tornam comuns,
Hoje o seu disparo ricocheteou.

 

A bela que outrora aqueceu nos braços,
Não mais atrai ao seu calor.
Onde será que errou?
Acredita-se que em lugar algum,
Apenas as coisas têm que acontecer,
E tendenciosamente acontecem.

 

Enquanto a chama queimava,
Apenas se aqueceu em suas bordas.
Por que não a alimentou com palha nova?
A resposta é muito simples,
E vem logo à mente quando se pensa.
Não fez nada pois não quis ou não soube fazer.

 

Novas luzes brilham na madrugada,
Uma ação repetida para um ser novo,
Poderia ser uma nova esperança?
Talvez um novo tiro ou uma nova bela,
Pra renovar de sentimentos o bem perdido,
Que um dia foi trazido de tão longe pra viver.

 

Uma vida sedenta de desejos,
Escondida dentre nós e anseios.
Estará disposto a enfrentar tudo?
A palavra que soa das bocas é pura,
Direta e sagáz,
Gritando que sim aos quatro ventos.

 

A vida cansa e disso se sabe muito,
Desde os primórdios das tentativas.
Vai tentar novamente?
Claro que irá, é notável,
Levantando-se da cidade fria,
Em busca de calor em outros ares.

 

Mas sempre surge a pergunta,
Temebrosa que não quer calar.
Onde isso tudo irá parar?
Um brilho no horizonte vem indicar,
Que essa trilha não tem fim,
E novos passos virão para esse caminho.

 

Eis que se trilha novo poder,
Possibilidade de ter algo novo.
Acredita mesmo na renovação?
Nos novos passos desse caminho,
Precisa acreditar pois senão,
Perderá toda a razão de viver.

 

Siga então valente com sua lida,
Preocupado em viver para não repetir.
Como irá superar as dificuldades?
Levará tempo até conseguir, se sabe,
Mas desistência não é palavra aceita,
E um novo dia vai raiar sob seus pés.

 

 

                                                                                 Victor Augusto

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Adaga Momentânea

 


Foi cravado em meu peito,

A pior das adagas,

A visão do inferno,

Da pior das torturas.

O coração palpita a falecer,

E a morte pede o fim.

 

Estava tranquilo, não esperava,

A cena do pecado aos meus pés.

Então o ar já não mais preciso,

Os olhos não quero mais abrir,

E a dor da tristeza,

Destrói a vida e mata a alma.

 

Pra que viver?

Se o vento não sopra mais,

Se os olhos permanecem encharcados,

Pois a mente não perde a cena,

O selo da traição foi marcado,

E o passo para o adeus já foi dado.

 

Assim já não mereço nada,

Já que falhei comigo,

Falhei consigo,

Falhei com todos, falhei com tudo.

Falhaste comigo, e a tua falha,

Demonstra o quão falho é o meu coração.

 

 

                                                               Victor Augusto

 

 

Da série "De volta aos primeiros versos".

 

Marcas de um ser chamado tempo...

 


Tempo que cai como um véu.

Lágrimas que secam sem parar,

Amor crescente que preenche o vazio.

Ao cair de uma serenata,

Passam as aves e as nuvens.

Olhando para o céu,

Me veio uma lembrança...

 

Tempo que sopra como o vento.

Deitado em chamas vibrantes,

Percorre pelo corpo um frio escaldante.

Coberto por dores,

Procuro me esconder no horizonte.

Olhando para o céu,

Me veio uma resposta...

 

Tempo que corre com a vida.

Com o livro maldito nas mãos,

Desisto de sofrer.

Entrego-me à felicidade,

Estou satisfeito.

Nunca vou buscar o que um dia mais desejei.

Já não desejo mais.

Olhando para o céu,

Me veio uma esperança...

 

Tempo que ampara os corações.

Não me sinto mais preso.

Venero-o como venero o amor,

Desejo-o como ao meu amor,

Posso ver uma luz brilhante no seu horizonte,

Ela voa. Quero que voe.

Quero tocar aquela luz.

Olhando para o céu,

Me veio grande paz.

 

 

                                                                    Victor Augusto

 

 

 

Eu não toco Legião!

 


     Será possível que algum dia de minha vida eu vou realizar meu show sem que um casalzinho, estilo Eduardo e Mônica, rabisque um guardanapo pedindo uma canção de amor daquela banda, que na minha opinião não passa daquela velha opinião formada sobre tudo, chamada Legião Urbana?

     Sou musico, sou roqueiro e sou brasileiro, mas não sou obrigado a riscar com giz ou ter meu tempo perdido ouvindo aquelas bandas maluco-belezas daqueles tempos, como Raul Seixas, Cazuza e a própria Legião. Será que o público não percebe que o tempo não pára, nem mesmo na musica? Tudo bem, ninguém merece descer na boquinha da garrafa fazendo "créu" no seu quadrado, mas já passou da hora de renovarem aquela ideologia. A Bete já não está mais balançando a muito tempo.

     Mas artista é a voz do povo, e como minhas idéias não correspondem aos fatos, me vejo obrigado a tocar essas musicas de novo, já que a geração coca-cola continua vivendo a dez mil anos atrás. Portanto, vamos lá, mais uma canção que me faz sentir o vento do litoral...

 

 

                                                                                           Victor Augusto

 

domingo, 3 de maio de 2009

Presente Distante

 


Enxerguei em um momento o presente,
Sorridente em uma felicidade solitária,
Mas ardente em sua vontade de viver,
E nele te vi.
Estive mais próximo de você do que pude,
E sentindo sua pele que não tocava,
Inspirando aquele odor de sua pele,
Fui ao extase.

 

No dia em que surgiu de repente,
Com uma voz doce que eu não podia ouvir,
Me acalantou com conversas difusas,
Mas me conquistou.
Não foi preciso a força de romper,
Nem mesmo a dedicação massiva,
Apenas suas palavras reais e diretas,
Fizeram tudo.

 

Quando parecia que tudo estava resolvido,
Que a monotonia e a tristeza haviam chegado,
Você surgiu como uma luz em terra distante,
Assim iluminou.
E quanto mais me envolvo nessa luz,
Quanto mais procuro descobrir essa beleza,
Mais acredito que do céu ela veio,
Pra ser minha.

 

De um coração já sofrido de ilusões,
Depois de ouvir muitas pessoas vazias,
Você me conheceu e me aprovou,
Como um igual.
Nesse dia suas diversões foram as minhas,
Suas alegrias e prazeres foram os meus,
As palavras que você quis dizer eu disse,
E te fiz feliz.

 

Agora o futuro é uma estrada curiosa,
Onde os passos são dados distantes,
E nós andamos em pensamentos e vidas,
Sempre juntos.
Quero descobrir de que você é feita,
Com que sabores você pode me presentear,
E quando enfim nos vermos lado a lado,
Vamos nos amar.

 

 

                                                                          Victor Augusto

 

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O último explendor

 


O Sol se esconde na neblina,

Quando o céu está no chão.

Pois minha mente está vazia,

Assim como meu coração.

 

O brilho no olhar irradia,

Ao olhar da bela flor.

Na morte dos doze dias,

Descansa bem meu amor.

 

Sempre deslumbrante,

Viva com explendor.

A vida desdenha a morte,

E a morte encerra o amor.

 

Se vier a falecer,

Dos pulmões sair ar frio,

Direi no suspiro término,

Que sem amor, morri vazio.

 

 

                                                                          Victor Augusto

 

 


(Série "De volta aos primeiros versos")

Coração Digital

 


     Um som grave e baixo no meu fone de ouvido. Uma pequena janela sobe, surgindo no canto direito da tela do meu computador. Meu coração dá lag, o sangue viaja em banda-larga... É ela! Surge outra janela na tela, com uma foto linda dela (e uma minha que, na minha opinião, dá para o gasto). No centro da janela, um “oi” seguido por um emoticon rosa, um ponto de exclamação, e no topo um nick com acentos, traços, parênteses, formando um coração e uma flecha, com o nome “Izabelle” a frente. Amor virtual. Para ela, novidade; para mim, conveniência...

     Minha vida sempre foi uma conexão local na rede mundial das pessoas, e minha mente, com seus milhões de terabytes de memória armazenada, não conseguia processar o fato das pessoas se conectarem tão bem sem ter necessariamente algum dado para transferir. Eu preferia ser para elas uma conexão nula ou, no mínimo, limitada. Mas claro que algumas delas já sabiam minhas senhas e acessavam sem problemas minhas informações, mas eu sempre preferi manter algumas portas bloqueadas, só por segurança.

     Assim, foi com muita surpresa que descobri que uma internauta, a quase dois mil quilômetros de distância do meu servidor, conseguiu inserir em meu coração o complexo vírus do amor, que invadiu meu sistema como por wi-fi, gerando um bug na minha mente e travando tudo. De repente, eu já não conseguia executar nenhuma ação corretamente, não sentia vontade de me conectar a mais ninguém e qualquer pensamento meu recorria ao arquivo Izabelle da minha memória para se habilitar. O servidor São Luís, no Maranhão, aos poucos foi ficando obsoleto para mim. Fiquei inoperante sem ela.

     O resultado foi um demorado download, que ela realizou de forma devagar e constante, me baixando de São Luís para Goiânia, e de quebra, ao me receber, se anexou ao meu sistema permanentemente com um longo e integrante beijo.

     Hoje somos uma rede fechada, trabalhando de forma integrada e dependente, com tarefas agendadas para serem realizadas simultaneamente ou individualmente, mas sempre em prol da estabilidade de nossa conexão. O até então vírus, agora é nosso sistema operacional, e as atualizações e renovações surgem em alta velocidade, mas sempre preservando os parâmetros de configurações iniciais de cada um e dos dois juntos. Nosso programa está instalado e pronto para usar. A rede está conectada. Totalmente craqueados, e ninguém será capaz de puxar a tomada.

 

 

                                                                                                    Victor Augusto

 

Refúgio

 


Refúgio na linguagem divina,

As vezes me parece pacificador.

Mas é como se afogar em um mar de silêncio,

Como uma faca cravada no coração.

O sangue pára. A vida pára.

E tudo que resta é uma lágrima teimosa.

 

Então acordo assustado.

Vejo que foi mais um pesadelo.

Noto que tudo o que restou,

Daquela terrível visão,

Foi a tal lágrima teimosa.

 

Lágrima essa que antes caia ao chão,

Hoje molha o ombro de um amor,

No qual busco um novo refúgio.

E sei que esse forte,

Por enquanto é,

Sem sombra de dúvidas,

Infinitamente mais pacificador.

 

 

                                                                        Victor Augusto

segunda-feira, 30 de março de 2009

Beleza

 


Assim como nascem os sábios,

Uma flor nasceu.

O seu perfume, mesmo novo, era um atrativo;

A sua beleza, mesmo bruta, era encantadora.

Suas pétalas eram convites,

E seu aroma, uma tentação.

 

E a flor cresceu.

E com ela, suas qualidades.

Ela está coberta com um lindo véu dourado,

Como um raio de Sol pela manhã,

E assim como o Sol, ela brilha,

Resplandesce,

E se faz vida.

E hoje é com certeza,

A flor mais bela,

De todos os jardins.

 

 

                                                                          Victor Augusto

 

 

(Série "De volta aos primeiros versos")

Viagem ao fundo da mente

 


Arrepender-se é normal,

Não foge ao natural.

Saber a diferença

Entre o bem e o mal.

 

Não tem erro, eu posso

Achar a relação,

Entre o problema,

E a solução.

 

Se você não acredita,

Faça uma aposta,

Olhe para o céu,

E peça uma resposta.

 

Seus olhos se encherão de lágrimas,

Pra você sentir,

O poder infinito,

Em você fluir...

 

Vida e morte não é só um jogo,

Sofrimento inconsequente,

Sem pedir socorro!

Sentimento frio, colapso da mente,

Ver a luz no fim do túnel,

Sumindo em sua frente!

 

Não acredite no futuro,

Ele não te pertence!

Mas o passado, eu sei,

Também não te convence.

 

Então pense no presente,

Sua vida em sua mão,

Afinal de contas, o destino,

Não tem compaixão.

 

Não passa de uma farça,

Tamanha a enganação.

Não fale, faça!

Pra mostrar sua razão.

 

Acredite em si mesmo,

Não vá por inspiração,

Esqueça pensamentos como

"Ser ou não ser, eis a questão".

 

Respire fundo, pense muito,

E se lembre meu irmão,

Que pra toda dúvida,

Há resposta no seu coração.

 

Vida e morte, não é só um jogo.

Sofrimento inconsequente,

Sem pedir socorro!

Sentimento frio, colapso da mente,

Ver a luz no fim do túnel,

Sumindo em sua frente!

 

 

                                                                                        Victor Augusto

 

Tudo que eu queria

 


Um olhar de longe,

Ser notado por sua beleza.

Um sorriso, um aceno,

Era tudo que eu queria ver.

 

Um gesto de carinho,

Um abraço ou até um beijo,

Aquela mão em meu rosto,

Era tudo que eu queria ter.

 

Pensamentos reais.

Sonhos e desejos doces,

Suas vontades e preferências,

Era tudo que eu queria saber.

 

Seu amor verdadeiro,

Sua paixão mais ardente,

O escolhido do seu coração,

Era tudo que eu queria ser.

 

 

                                                                                      Victor Augusto

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Rosa do Oliveira

 


Ao momento em que você me deixou para trás,

Uma nova percepção se descreveu.

É a sua vida, eu sei.

Mas não poderia ser também parte da minha?

Naquele instante em que você preferiu partir,

Seguir sua vida comandada,

Você optou.

E por favor, não volte atrás.

 

Ao ser feliz, lembre-se daquele fato básico,

Aquele que te faz notar a verdade,

O que te leva adiante.

Me pergunto se você ainda se lembra disso...

Ninguém, ninguém em absoluto, ninguem mesmo,

É bom o suficiente para tirar sua felicidade,

Que é sua por direito.

Cada passo que der vai te mostrar que estou certo.

 

Não olhe para trás por pena ou arrependimento.

Uma escolha você fez e nela deve seguir,

Dia após dia da sua vida.

Uma linha sem volta que você traçou longe de mim.

E se nos palcos da vida você se perder na atuação,

Pare e reflita para o dia em que partiu,

Lembrando de que tinha família.

Eram seus fãs mais fiéis e sua verdadeira torcida.

 

Mas o tempo mostra que cada luta é um calvário,

E cada escolha é uma virtude,

Sem a qual não se forma.

Vai viver sua vida escoltada por ondas de solidão.

Anteriormente amada, pode até encontrar pelo caminho,

Pessoas que te estendam a mão,

Mas como eu, jamais!

Pois perdeu o melhor de sua vida no dia em que soltou minha mão.

 

 

                                                                                            Victor Augusto