sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mas se me ama...

No começo de Dezembro,
Foi assim se bem me lembro,
Devagar...
Mal estar... 

Realmente eu me lembro,
Da janela o momento,
Congelando...
Respirando... 

Vou moldando meu futuro,
Foi ridículo seu furo!
Já não estou...
Melhor do que vou... 

Mas se me ama,
Não me deixe partir... 

Foi um complexo Dezembro...
Dinheiro e religião adentro...
Foram seus...
Veio de Deus. 

Queime bíblias e igrejas,
Com cigarros e cervejas,
E a cruz...
Apague a luz... 

Me esconda na armadura,
Na caverna mais escura,
Nervos sem noção...
Congelados estão...

Mas se me ama,
Você me faria saber? 

Eu não quero ser soldado,
Nem bondoso, nem malvado,
Morto fiquei...
Onde não cheguei... 

Mas se me ama,
Você iria também partir? 

Levei meu amor até os confins,
Entre montanhas e jardins,
O tempo acabou...
Não sei para onde vou... 

Mas se me ama,
Você não quer que eu saiba... 

Levei um tempo para aceitar...
Que não posso mais completar...
Só queria que você não fosse me julgar...

Mas se me ama,
Um dia você vai voltar...

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