terça-feira, 29 de agosto de 2006

Olhos



Meus olhos se fecham.
Não quero pensar.
Em meu próprio susto,
Minha face é forçada
A novamente enxergar.

Estou cego de amor.
Esse amor de vida.
E que o pior,
Que me tortura de dor,
Deixa a mente abatida.

Esses olhos que se fecham,
São os mesmos que desfocam,
Fazendo uma lágrima rolar,
Vermelha e vermelhos a chorar...
Incontável o tempo que se passa...

São sempre os olhos,
Os culpados pelo sofrimento.
Talvéz se escute a verdade,
Mas por ser tão falho,
É obrigado a ver os momentos...

Os olhos não contenho,
Quando não quero vê-la.
O que ví me fez sofrer,
E é tudo o que tenho.
Mesmo sofrendo não quero perdê-la.

Os olhos não enganam.
Quando eles a vêem.
Tudo que desejo ver,
São aqueles olhos que amam,
E os sentimentos que os têm.


                                                        Victor Augusto

Um comentário:

  1. Oi sumido!!!! q saudade de vc.Amei este texto: profundo,denso e sutil.Victor,se vc permitir gostaria de posta-lo.Tô meio de vagar.(rsrsrs),meu fofo obrigada p/sua visita e um bjão neste lindo e sensível coração.Carinhosamente,Lêda.

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