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sábado, 23 de junho de 2012

Último começo

Sabia você da existência de mim?
Não...
Provavelmente não.
Mas eu existia sem você.
Existia apenas.
Sem você...
Era o tempo correndo,
O vento soprando,
As horas passando,
E nada mudando.

Sabe o que senti quando te conheci?
Não...
Provavelmente não.
Te conheci de repente,
E te vi,
O seu sorriso...
Então uma luz brilhou,
Uma chama inflamou,
Seu sorriso me conquistou,
E já nem sei onde estou.

Sabe do que me lembro quando durmo?
Não...
Provavelmente não...
Lembro de seus lábios brilhantes...
Formam sorrisos,
Beijos...
Eis que minha boca os deseja.
E onde quer que ela esteja,
Peço a Deus que a proteja,
Até o dia em que eu a veja.

Sabe o que sinto quando penso em você?
Não...
Provavelmente não.
Sinto um calor em meu coração,
Uma bonita emoção,
Vontade...
A distância se transforma em nada,
Com você esperando minha chegada,
Sentindo-se provocada,
A sorrir por ser minha amada.

Sabe o que farei com todos esses sentimentos?
Não...
Provavelmente não.
Vou vivê-los intensamente com você,
Sem preocupar o tempo,
Passageiros juntos...
E vamos sentir o calor da paixão,
Amando-nos de todo o coração,
Deixando fluir a bela sensação.
O último começo dessa emoção.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Presente do Destino



Por muito tempo deixei de acreditar,
Na magia que os sábios chamam de destino.
Uma força poderosa de enfrentar,
Temida por aqueles de espírito menino.

Destino é um caminho predestinado,
De onde não tem volta ou mesmo escapatória.
Te mostra o traçado inesperado,
Conduzindo como um livro a sua história.

Pois a verdade é que ele é generoso,
Para quem admite o seu grande poder.
Vêm como um pai bondoso,
Presenteando-nos com o melhor que se pode ter.

Admito que acredito no destino,
Por tudo que ele trouxe até hoje a mim.
O meu conto ele escreveu com traço fino,
Me fazendo te encontra no caminho por fim.

Começou apenas com o mais comum,
Provocando em mim uma ação não planejada.
Passeando por lugares sem rumo algum,
Te colocou no caminho de minha estrada.

Sua descrição não poderia ser melhor,
Já que sou sério mas também extrovertido.
Afinal uma moça séria sabe de cór,
Reconhecer um homem que não é fingido.

A moça séria colocada em meu caminho,
Se mostrou mais simpática do que esperava.
Suave e doce como uma taça de vinho,
Adentrou em minha vida como estava.

Eis que dela se revela um traço lindo,
Véu dourado que cobre um lindo sorriso,
Com seu carinho eu acabei não resistindo,
E nos seus olhos encontrei meu paraíso.

Agora amigo eu peço uma resposta,
Óh tal destino que a ela me levou.
Do que será que essa moça gosta?
Será que ela antes já se apaixonou?

Venha destino me dizer o que será,
Quando em seus olhos lindo eu puder olhar.
Que movimento será que ela fará,
Que faço eu para ter ela a me beijar?

Isso destino não é mais problema seu,
Pois sem destino algum minhas palavras vão.
Direi a ela "Amor quero um beijo teu",
E vou lutar para ganhar seu coração.

Destino amigo eu agradeço sua ajuda,
E agora pode confiar em quem vos fala.
Pois com acertos sei que disso nada muda,
De toda forma sei que no fim vou ama-la.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ah linda garota


Ah linda garota,
Que de repente,
Na minha vida veio.
Sabe o quanto vale?
Sabe como me invade?

De um momento inocente,
Um sorriso seu,
Que já admirava tanto,
Se iluminou para mim.
Sozinha estava,
Por erros de outros.
Que sorte a minha,
Pois onde outros erram,
Eu em você acerto;
Enquanto outros te deixam,
Eu nunca te deixaria ir.

Ah linda garota,
De pele suave,
Na minha tarde veio.
Sabe o quanto brilha?
Sabe como me iluminou?

Minha boca dizia,
Que ninguém deveria,
De seu lindo rosto,
Tirar a beleza desse sorriso.
Ninguém é bom o suficiente,
Para tirar de você,
A felicidade que é sua,
Por direito.
Minhas palavras,
Em seus olhos ofuscaram,
E junto à sua boca,
A minha foi-se comprovar,
Aquele lindo sorriso,
Tinha sabor de amor.

Ah linda garota,
Do perfume de paixão.
Na minha boca veio.
Sabe o quanto marca?
Sabe o quanto me tem?

De seu corpo as flores,
Daquelas que brotam,
Na pele que inflama,
Na boca que me chama.
Enquanto em meu desejo,
Se expande o seu poder,
Me descubro em você,
Vendo suas mãos em mim,
Sentindo seu coração,
Batendo junto ao meu.
Horas como gotas de chuva,
Me atrasam na noite,
Me afastam de você.
Me levam pra longe.
Te leva comigo,
Me deixa contigo.

Ah linda garota,
Do calor de viver.
No meu corpo veio.
Sabe o quanto queima?
Sabe o quanto desejo?

Um beijo de carinho,
E uma espera,
Um momento a nós,
E do gosto a voz.
Nas músicas que embalam,
Nos deixam a sós.
Traçando o perfil de algo,
Maior que nasce,
Nosso sorriso se une,
E no entrelaçar das mãos,
A vontade de não deixa-las,
De não permitir,
Que se vão.
Inevitável a pausa,
Indesejável final.
Entregue no momento,
Dois somos em um,
O bem um do outro,
Apaixonadamente juntos,
No escuro da noite.

Ah linda garota,
Do sabor de jardim.
Na minha mente veio.
Sabe o quanto penso?
Sabe o quanto te sinto?

Depois da saudade,
Vem a vontade,
A intensidade do quer,
Do poder te ter.
De seu sorriso,
Um cumprimento,
No beijo doce,
Sua satisfação em mim.
Carinho de você,
Perfeição do momento,
Com o rápido bater,
Do seu coração.
Não importa onde for,
Continuarei ali,
Naquela pele macia,
E te levarei comigo,
Dentro de cada batida,
Ritmica e contínua,
Do meu coração.

Ah linda garota,
Do sentimento puro.
No meu coração veio.
O quanto saberá,
Logo o fará!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mais que um momento


As graças do destino
Me trouxeram você.
E então?
Como uma dança,
Resistiu mas sua mão,
Na minha...

Como foi bom o momento,
Com você ao meu lado.
Tão breve!
O seu sorriso marcou,
E mesmo um toque de leve,
Em mim ficou...

Foi te trazendo para mim,
Seu perfume em mim...
Tão suave!
Seu charme de alegria,
De um novo ano a chave,
A sensação...

Sua voz brincando comigo,
Falou bem perto de mim.
Te abracei!
Só com você eu dancei,
No seu olhar me encantei,
Me perdi...

Sua mão na minha ficou,
Quando você me beijou.
Foi intenso!
Senti seu corpo no meu,
Seu beijo me trouxe imenso,
Prazer...

Me senti em um paraíso,
Você deitada em meus braços.
Foi lindo!
Saber que me procurou,
Meu sonho de ter você foi indo,
Além...

Você foi mais que um momento,
Um sonho que se realiza.
E mais!
Alguém que sempre me encantou,
Porque pensar em você me tras,
Um sorriso...

Para mim foi tão especial,
Você em tudo para mim.
Foi perfeito!
Me fez querer muito mais,
E espero que eu tenha feito,
O melhor...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Na solitária madrugada sangrenta


Um sonho sem dor meu fez acordar.
Um sonho do qual jamais poderei retornar.
Uma faca estava cravada em meu coração.
Eu vi meu corpo sangrando no chão.

Na solitária madrugada sangrenta...

Não pude ver sua reação.
Quando descobriu minha situação.
Não sei se lágrimas derramou.
Não sei nem dizer se aquele dia me amou.

Na solitária madrugada sangrenta...

Meu corpo jaz no mesmo lugar.
Demoraram muito para encontrar.
Já não podiam fazer nada.
Eu já havia seguido a eterna estrada.

Na solitária madrugada sangrenta...

A dor da morte é pavorosa.
Mas nem se compara ao cair da rosa.
Abandonar a alma é eterno.
Mas viver sem amor é um inferno.

Na solitária madrugada sangrenta...

Vejo meus olhos se fechando.
Sei exatamente em quem estou pensando.
Nenhuma vontade de viver sobrou.
Tudo se foi quando ela disse que acabou.

Na solitária madrugada sangrenta...

O vazio nos olhos revela o fim.
Um verdadeiro alívio para mim.
Quem sabe assim paro de pensar nela.
Afinal a vida só tinha sentido com ela.

Na solitária madrugada sangrenta...

Momento de abandonar o corpo que não é meu.
Corpo controlado por um coração que era seu.
Não me arrependo do que estou fazendo.
A verdade é que eu não estava vivendo.

Na solitária madrugada sangrenta...

Se as coisas mudariam nunca saberei.
Vejo que fui fraco e não aguentei.
Tudo que gostaria que soubesse escreverei.
Quero que saiba que sempre te amei.

Na solitária madrugada sangrenta...

Desde o dia em que decidi por ti.
Desde o dia em que peguei minhas coisas e parti.
Desde então por você eu vivi.
E por perder você foi que eu morri.

Na solitária madrugada sangrenta...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Os olhos...

Quando fecho meus olhos, a imagem vem:
Seus lindos cabelos brilham para mim.
Mas não são eles que me chamam a atenção;
Um corpo escultural balança à minha frente.
Mas não é ele que me chama a atenção;
Uma boca rosada tentadora passa a lingua pelos lábios.
Mas não é isso que me chama a atenção;
Mãos formam um coração e se voltam para me tocar.
Mas não são elas que me chamam a atenção.
Eis que meus olhos se fixam em um detalhe,
Algo que para muitos passaria despercebido.
Meus olhos se fixam naqueles outros olhos.
Os outros olhos, grandes, coloridos, cheios de sentimentos.
Aqueles olhos que são independentes das mãos,
Do corpo e da boca.
Os olhos que me dizem muito mais do que a lábia quer.
Quando esses olhos me fixam,
Eles clamam pelos meus.
O medo deles de simplesmente se voltarem a mim passa,
No momento em que os meus próprios se voltam a eles.
E os olhos sorriem.
Eles me dizem palavras que a boca tem dificuldade em expressar.
E quando a boca diz "eu te amo",
Eles se escondem,
Em reverência à luta vencida pela mente e pela própria boca.
Mas lá estão eles, firmes e belos,
Me afogando em sentimentos,
Me prendendo em uma linda e apaixonante rede.
Olhando-me assim eu viajo e descubro o mundo lindo que eles me oferecem,
E descubro que eles também estão loucos para fazer parte do meu mundo.
Assim me entrego a eles.
E me encanto por tudo que eles me dizem,
Pelo brilho daquele olhar.
E o mais irônico de tudo,
É que esse encanto me atrai para o momento mais delicioso do universo,
E justamente nesse momento,
Os olhos ficam fechados.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Encontro

Em um misterioso momento,
Te encontrei,
Linda e sorridente,
De onde veio não sei!
 
Radiante e brilhante,
Reluzente em vida,
Ela quis o meu amor,
E se tornou minha querida!
 
Com um corpo deslumbrante,
E sua boca como chama,
Nesse lindo sorriso,
O meu mundo se inflama.
 
Se encantou pelo meu ser,
E a mim quis muito bem,
Parecia só um começo,
Mas nós íamos além.
 
Já pensando em casamentos,
E também Lua-de-Mel,
Já sonhando com as nuvens,
Com o mar e com o céu.
 
Esquecemos de um fato,
Que era primordial.
É que não nos conhecíamos,
Mas isso era normal! 

Estendemos nossas mãos,
E partimos ao futuro,
Não importa a claridade,
Se é incerto ou escuro. 

Somos amantes verdadeiros,
Encantando-se assim.
Veio de mim para você.
Volta de você para mim. 

Descomplica a vida fácil,
E assim vamos viver.
Enfim o nosso encontro,
É o que queremos ter. 

E depois será o mistério,
E o que será de nós?
Nós só temos a certeza:
Nunca mais seremos sós.

Mas se me ama...

No começo de Dezembro,
Foi assim se bem me lembro,
Devagar...
Mal estar... 

Realmente eu me lembro,
Da janela o momento,
Congelando...
Respirando... 

Vou moldando meu futuro,
Foi ridículo seu furo!
Já não estou...
Melhor do que vou... 

Mas se me ama,
Não me deixe partir... 

Foi um complexo Dezembro...
Dinheiro e religião adentro...
Foram seus...
Veio de Deus. 

Queime bíblias e igrejas,
Com cigarros e cervejas,
E a cruz...
Apague a luz... 

Me esconda na armadura,
Na caverna mais escura,
Nervos sem noção...
Congelados estão...

Mas se me ama,
Você me faria saber? 

Eu não quero ser soldado,
Nem bondoso, nem malvado,
Morto fiquei...
Onde não cheguei... 

Mas se me ama,
Você iria também partir? 

Levei meu amor até os confins,
Entre montanhas e jardins,
O tempo acabou...
Não sei para onde vou... 

Mas se me ama,
Você não quer que eu saiba... 

Levei um tempo para aceitar...
Que não posso mais completar...
Só queria que você não fosse me julgar...

Mas se me ama,
Um dia você vai voltar...

sábado, 26 de junho de 2010

E quem diria...

Em um certo momento,
Trivial e complexo,
Houve amor.
E quem diria... 

Trazida pelo sopro do diabo,
Surgiu como um marco,
Arriscada maturidade,
Espírito jovem.
Brincando de ser sensual,
Trouxe novidades,
E problemas... 

Separados pelas montanhas,
Os bosques do conhecimento,
As brisas de um beijo,
Escondido no desejo,
Lá permaneceu.
Não houve importância,
Tranquilidade imperada,
Segurança sentimental falsa. 

Moveu moinhos com ventos do passado,
E trazida pela luz,
Abriu o corpo,
Mostrou o lindo tesouro,
Conquistou.
Calor ardente e insaciável,
Fogo inextinguível,
Vida errada. 

Em certo momento,
Estranho e desconcertante,
Houve amor!
E quem diria... 

Fugindo das complexidades,
Do medo de arriscar,
O tempo fez questão de ajudar,
Surgiram frases soltas,
E incompreendidas.
De volta a realidade,
O melhor é não voltar,
E seguir o certo. 

Certo de que nada mudaria,
Problemas distantes,
Frio inevitável,
Abalando estruturas inabaláevis,
Assustou.
Pecados passados marcavam,
Cicatrizes voltavam a sangrar.
Perigo de morte. 

Dor incalculável em várias partes,
Algumas por desconfiança,
Outras por falta de perdão,
E uma por abandono.
Sofrimentos...
Rasgado o véu da possibilidade,
Foi dito que era hora do fim,
Assim o impossível aconteceu. 

Em certo momento,
Noturno e doloroso,
Houve amor!
E quem diria...

O relógio parado sem tempo,
O coração batendo sem vida.
Um só corpo rompido em dois.
Em algum lugar havia outro,
Ser humano vivo.
Porque se importar?
Porque se preocupar?
Mas era impossível o contrário... 

De repente a esperança flui,
O retorno de alguém,
Que se quis esquecer,
Mas não é o mesmo,
É estranho...
Possibilidades de um sentimento,
Até o presente momento,
Da tragédia. 

A morte trouxe a vida,
Estranha e irônica situação,
Alguém distante aproximou-os,
E todas as esperanças,
Se perderam.
O verdadeiro valor retorna,
As pessoas à volta voltam a ser,
Apenas pessoas.

Depois da destruição,
Veio a reformulação,
A reaproximação,
A ressurreição,
A vida.
Se sofreu distante por nada,
Sofreu porque não quis parar,
E a maturidade nada laveu.

Em certo momento,
Final e decisivo,
Houve amor!
E quem diria...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

12 horas...

Ela só queria o sabor da boca dele... 

Inicio de manhã,
Muito barulho.
Saco preto,
Fumaça,
Mãos no rosto e nos cabelos.
Tão linda...
Provavelmente rica.
Esse tipo de coisa,
Esses fatos,
São iguais para todos.
Vários líquidos escorrendo...
Transparente...
Negro...
Vinho...

Começo da tarde anterior,
Uma garota ao telefone.
Muito tempo.
Voz alta e desesperada.
Alguma coisa estava errada.
Carro,
Atravessando a cidade.
Precisava ver.
Já havia sido avisada,
Mas não acreditava.
Confiança.
Namorado.
Pânico.

Noite.
Em frente a um jardim,
O olhar apreensivo e tenso.
Lugar calmo,
Silêncio.
Passos curtos e quietos.
Na porta,
A idéia surge.
A janela.
Uma olhada.
A cena. 

O tempo pára.
Dois corpos na cama.
Beijos.
Janela aberta.
A mente trava.
Não se sabe o que pensar,
Como?
Por que?
Não...
Não...
E um grito. 

Muitos minutos.
Tempo nenhum.
Como pôde!?
Uma fica no quarto,
Outro sai gritando,
E a última,
Corre aos prantos.
Como pôde!?
Por favor...
Suma!
Olha...
Te odeio!
Espere!
Não! 

Início da madrugada.
No meio do nada.
Dor incomparável.
Silêncio,
Apenas seu sofrimento.
Lágrimas.
Muitas lágrimas.
Como pôde...
Carro parado.
Não faz sentido...
Droga,
Droga de vida! 

Meio da madrugada.
Alta velocidade.
Sentido único.
Os olhos inchados,
E molhados,
Pouca visibilidade,
Nenhuma luz.
Frenagem,
Susto,
Uma última luz,
Impacto.
Fogo.
Silêncio.
Fim. 

Existe tempo?
Sem dor.
Em algum lugar,
Claro e instável.
Vêm as lembranças.
Havia amor...
Não!?
Sim, havia...
Sensação boa...
Fim do sofrimento...
Paz. 

Começo da manhã.
Tumulto e desespero.
Na correria,
Um bilhete.
Ao ler,
Dor.
Ódio crescente.
Sofrimento absoluto.
Poucas palavras.
Saudades dele,
Iria vê-lo por não crer,
E um beijo lhe daria,
Era o que queria,
E pelo que vivia.

Viveu,
Cresceu,
Amou.
Sofreu,
Perdeu o sentido,
Perdeu a direção,
Perdeu o interesse,
Perdeu a vida. 

E ela só queria o sabor da boca dele...