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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Só mais uma vez

 




Chegue mais perto amor...
Aonde você está?
Preciso de teu calor,
Pra me saciar.

 

Escondo minhas lagrimas,

Pra você não enxergar...

Que a dor está mais forte
Do que eu posso suportar...


Mas esse sentimento quer se esconder,

Em meio aos teus braços.

Essa distância não vai acabar,

Com o poder de nossos laços...

 

Quero te ver...

Só mais uma vez...

Só assim poderei esconder essa dor...

Que corrói...

E assim irei viver...

Mas preciso te ver,

Só mais uma vez...

 

Sinto tanto frio...

Aqui sem você,

Vejo o medo a minha volta,

Tentando te esquecer...

 

Respiro fundo e

Tento esconder...

A dor dilacerante,

Que me faz estremecer...

 


Mas esse sentimento quer se esconder,

Em meio aos teus braços.

Essa distância não vai acabar,

Com o poder de nossos laços...

 

Quero te ver...

Só mais uma vez...

Só assim poderei esconder essa dor...

Que corrói...

E assim irei viver...

Mas preciso te ver,

Só mais uma vez...

 

Voando por um horizonte,

Um oceano talvez...

Preciso te ver por um instante,

Pela ultima vez...

 

Só mais uma vez...

 

Preciso te ver, só mais uma vez...

 

Só mais uma vez...

Preciso te ver...

Preciso te ver...

Só mais uma vez...

 

 

 

                                               Victor Augusto

 

 

 

 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Pacotes para presentes

 



Já imaginou se fossemos grandes pacotes embrulhados para presente?

Talvez, pensando um pouco, seja uma interessante comparação...

Somos embalagens, por vezes belas, por vezes nem tanto,

Esperando que alguém venha a descobrir

O que se esconde em nosso interior.

Porém, muitas vezes uma embalagem amassada, amarrotada, mal embrulhada

Ou simplesmente uma que não se encaixe no perfil de "embrulho interessante"

Diminuem e muitas vezes cortam totalmente

O desejo de abri-lo.

O que nem sempre é inteligente,

Porque em muitos desses "mal-embrulhados pacotes"

Se escondem os mais valiosos presentes,

Verdadeiros tesouros,

Que nenhuma bela embalagem

Poderá substituir.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

I am...

 


I'm everything,
Simple,
I'm complex,
Easy,
Complicated....

I'm the sunrise,
The day's time going on,
And the eve.
I'm the aurora,
I'm the light,
The life as it is,
I'm the existence,
I'm the death.

The incandescent arrow,
The hand which hits,
The other that fondles,
I'm too.
The heart that beats,
The mind which cogitates,
The head that thinks...

I'm the air, the water,
The earth, the fire,
The cold, the heat...
A island...
The sea.
Giant,
Eternal,
I'm small,
I'm the end.

I'm the empty steps,
I'm the shadow which follows,
The depressed face,
I'm the smile.
The sadness, the pain,
The suffering and the grief.
The joy and the notion,
The notion to love.

The spirit that roams,
The solitaries darkness,
The notion to cry,
To smile.
I'm the more,
The less,
The multiples,
The pieces...

I'm the all,
The empty,
I'm all of them,
No one.
I'm there,
Here...
I'm you!
I'm me!!!

domingo, 21 de janeiro de 2007

Garota do Sexto Andar

Descendo as escadas,
Do mesmo condominio,
Veio aquela garota,
Com a vida em seu dominio.
Ela tem só 15 anos,
Um cabelo cor-de-rosa,
Um andar bem elegante,
Uma saia bem charmosa.

Quando anda pela rua ela chama a atenção!
Seu jeitinho atraente é uma grande tentação!

Ela tem um certo brilho,
Um brilho no olhar,
Com aqueles olhos verdes,
Que me fazem viajar.
Uma pele bem branquinha,
Parecendo porcelana,
Ela usa roupa preta,
E no final de semana...

Ela sai com as amigas pra badalar!
Ela é de arrasar!

Hey, garota do sexto andar!
Seu jeitinho é de delirar!
Não vê que todos querem te namorar!
Mas no meu coração você já tem lugar!

É roqueira,
Dark e fechada,
Ela não quer brincadeira,
E dá logo uma cortada.
Ela é séria,
Mas é divertida,
Ela faz a diferença,
Dá valor na sua vida.

Inteligente, séria, simples, cultural!
Ela é sensacional!

Hey, garota do sexto andar!
Seu jeitinho é de delirar!
Não vê que todos querem te namorar!
Mas no meu coração você já tem lugar!

Me diga simplesmente assim,
Terei o seu olhar em mim,
Uma beleza que não tem fim,
Você é demais, demais!

Novamente,
Você em minha mente,
O seu cabelinho rosa,
Pura e simplemente.
Sua lembrança,
Um sonho de mulher,
A garota dos meus sonhos,
Como todo homem quer.

Para o seu jeito só existe uma solução!
É você em meu coração!
No coração...

Hey, garota do sexto andar!
Seu jeitinho é de delirar!
Não vê que todos querem te namorar!
Mas no meu coração você já tem lugar!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Paranóias e Devaneios

 


Estou confuso.

Perdido em devaneio.

Pedindo para alguém,

Um socorro...

E ninguém veio...

 

Paranóia louca,

Visão alucinada.

Quero ver a verdade,

O brilho inconstante...

E a glória anunciada...

 

Venha!

Mostre-me o calor do viver!

Estou louco para saber,

Se consigo suportar!

Entre!

Minha mente está aberta!

A certeza é incerta,

Mas a alma vai cantar!

 

Além da luz.

Astros, labirintos.

Sombra da importância,

Tiro da lembrança...

Pobres instintos...

 

Inconstância.

Mar de argumentos.

Insanidade sã e calma,

Traços de uma vida livre...

Ouvindo os lamentos...

 


Venha!

Mostre-me o calor do viver!

Estou louco para saber,

Se consigo suportar!

Entre!

Minha mente está aberta!

A certeza é incerta,

Mas a alma vai cantar!

 

Mas se chora a espera,

A dor foi partida,

A loucura embanhada,

A vitória esquecida!

Sopro em seu corpo,

Ventos da procura,

Encontra na sã luz,

Ilusão madura!

Imagem retorcida,

São corpos e anseios,

Para se perder inteiro,

Em paranóias e devaneios!

 


Venha!

Mostre-me o calor do viver!

Estou louco para saber,

Se consigo suportar!

Entre!

Minha mente está aberta!

A certeza é incerta,

Mas a alma vai cantar!

 

Ela vai...

Vai cantar...

Oh, vai...

Vai chorar...

Assim vai...

Vai cantar...

Logo vai...

Vai acabar...

 

 

                                               Victor Augusto

 

 

 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Sobre os guerreiros e seus reinos...

 


A porta parece aberta.

Minhas mãos transpiram bastante.

- Será que a fecho rápido,

Ou me atrevo a olhar por um instante?

 

Decido por entrar de vez,

Ao invéz de fugir correndo.

Já não posso mais voltar,

Mesmo com esse medo tremendo.

 

Um gigantesco mundo se abre,

Perante meus olhos assustados.

Tudo está em constante movimento,

Somente poucos como eu continuam parados.

 

Rostos fechados, seres malvados,

Princesas aprisionadas pode parecer...

Monstros enormes e desafios,

Que infelizmente terei de vencer.

 

Todos os outros "amigos",

Consideram a luta perdida.

Deixando-me com a dúvida na mente,

E com a alma ferida.

 

Mas o que ninguém esperava,

É que com um sorriso no rosto,

Me levantasse e conseguisse,

Decepcioná-los, com muito gosto.

 

Vesti minha armadura da força,

Segurei a espada da coragem,

Segui para o combate,

Contra toda aquela bobagem.

 

Não sei se abrir aquela porta,

Foi realmente bom para mim.

Mas não importa. Vencendo ou perdendo,

Sei que irei até o fim.

 

Lutar contra todas essas coisas,

Com certeza é o que irei fazer.

Vencer os desafios,

É o que vai acontecer.

 

E enquanto aqueles pessimístas,

Duvidarem da minha força,

Me tornarei mais forte,

E chegarei o mais longe que se possa.

 

Desafios são feitos para serem vencidos.

Portas existem para serem abertas.

Monstros esperam serem abatidos.

Tudo isso por pessoas fortes e espertas.

 

Porém se um dia for derrotado,

Sei que uma batalha não custa a guerra.

E mesmo que nessa lida seja eliminado,

Lembrarão desse guerreiro do reino chamado "Terra".

 

 

 

                                                     Victor Augusto

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Mas por quê não voltar...

 

 


O que eu procurava,

Onde estava, eu não sei,

Buscava por algo,

Porém não encontrei.

Resolvi viajar,

Buscar, procurar,

Eu viverei.

 

E lá no distante

Novo lugar,

Uma nova busca,

Meu doce lar,

Mas ainda não sei

Se nesse mundo

Eu vou ficar.

 

Aqui, na fé,

Aonde meu pé,

Me carregar.

Mas eu sei,

Que a minha busca vai achar...

Mas por quê não voltar...

 

Quem disse que não dá,

Para no meu mundo eu encontrar,

A minha vida, minha razão

O meu lugar...

Mas por quê não voltar...

Quem disse que não vou,

Sair de onde agora estou,

Para acabar com o que

Um dia tudo começou...

Mas por quê não estou...

 

Como se eu não pudesse,

Encontrar um bom lugar,

Um lugar de alegria,

Para eu ficar.

Não importa

O quanto longe

Ele possa estar...

 

 

Cada passo que dou,

É um passo a mais,

Que me leva ao caminho,

Me encaminha à paz.

Sem lugar,

Sem sorriso, sem vida,

Nunca mais...

 

Mas por quê não voltar...

 

Não importa quem eu sou,

Não importa onde vou...

Tudo que me importa agora,

É que a busca terminou,

Meu lugar,

O local pra onde vou...

Mas por quê eu não vou...

 

Quem disse que não dá


Para no meu mundo eu encontrar,

A minha vida, minha razão

O meu lugar...

Mas por quê não voltar...

Quem disse que não vou,

Sair de onde agora estou,

Para acabar com o que

Um dia tudo começou...

Agora acabou...

 

 

                                              Victor Augusto

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Novamente só

 


Novamente sozinho...

Mais uma noite,

Outra dor no peito...

Estou sozinho de novo.

Por que?

Por que não posso ter aquilo,

Que mais quero?

Estou só...

 

Olho a minha volta,

E não vejo ninguém.

Não me vejo.

Não vejo alguém ao meu lado,

Como já pensei ter visto antes.

Mas agora,

Estou só...

Sozinho novamente...

 

As horas se passam...

Até quando isso irá durar?

Até quando irei buscar e não achar,

Companhia, afeto, carinho...

Ficarei só...

Sozinho novamente,

Contando o tempo passar,

Vendo a vida acabar...

 

Minha lamentação...

A dor dessa solidão,

Os sons da noite vazia,

São as minhas companheiras.

Contudo,

A boca se cala,

A dor aumenta,

Os sons se abafam...

Continuo sozinho....

 

Sombras marcam o caminho.

Sombras sem vida,

Sem compaixão e piedade.

Me deixaram só...

Abandonaram-me...

Esse é o meu pesar.

Assim eternamente ficar.

Ver o mundo girar...

Apenas a esperar...

Pra me confirmar,

Que estou sozinho novamente...

 

 

                                                    Victor Augusto

 

 

 

domingo, 15 de outubro de 2006

Ela

 



Oh, Serena do olhar apaixonado,
Minha alma faz-te uma reverência!
Ao calor de sua aparência,
Fez-me ressurgir!
Encontrar-te nos vios de solidão e dor,
Iluminou minha face desesperançosa!
Em suas carícias graciosas,
Voltei a sorrir!

Bela surpresa de sabor explêndido,
Tudo o que faço agora é te querer!
Tentei não transparecer,
Mas o coração venceu!
Senti o doce sabor da vida,
Em teus lábios meu coração despertou!
Agora apaixonado estou,
Pelo beijo teu!

Amor que nasce para brilhar,
Cometo um pecado ao querer-te pra mim?
Se for, quero pecar assim,
Ser o seu amor!
Trarei a você o melhor,
Um amor do qual somente eu sou capaz!
E o mundo que ficou pra trás,
Não faz-me favor!

Você, que possui meu coração,
Estou te entregando a minha vida!
A forma mais querida,
É assim que a chamo!
Que seja essa a declaração,
A mais bela, para a mais Bela!
Essa minha forma singela,
De dizer que te amo!


 


 


                                                  Victor Augusto

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Amargura

 


Não quero molhar essa palta em branco,

Com lágrimas de pura amargura.

Não sou tão bom quanto os outros,

Que olham por cima de mim.

Não sei fazer tudo que faziam,

No tempo em que ser alguém era fácil.

 

Estou sufocado pelo ódio que sinto.

Da minha própria pessoa e de minha tolice.

Adoraria pegar tudo o que vejo,

Quebrar contra a parede.

Quebraria as lembranças, os orgulhos,

As dores que me fazem sofrer.

 

Não entendem o que sinto,

E o que falo sobre a vida.

Porque ninguém lê o que digo.

O que falo nem sempre é o que sinto.

Mas o que escrevo sempre digo.

Exatamente o que se passa em minha mente.

 

Os outros são perfeitos para todos.

Seus defeitos quase não eram notados.

Eram saudáveis, inteligentes e belos.

Eu, no entanto, sou totalmente errado.

Quase não possuo qualidades ante meus defeitos,

Sou doente, burro e horroroso.

 

Nunca fiz as coisas por mim,

Ou porque os outros queriam.

Fiz porque não sabia o que fazia;

Fiz porque não sou inteligente o bastante,

Para fazer o que os outros queriam,

Ou para fazer as coisas por mim.

 

Todos são bons e corretos,

Fazendo as coisas de forma madura.

Por não terem tido escolha,

Foram ensinados a serem assim.

Dessa forma, não quero que agora,

Tenha piedade de mim.

 

Não sei o que estou fazendo.

A verdade é que sou despresível.

E aqui está a prova de minha tolice:

Estar escrevendo essas palavras de dor,

Em vez de estar cometendo suicídio,

Sofrendo com essa amargura na alma.

 

Tudo ao meu redor evolúi.

E minha vida continua da mesma forma:

Nem voltada para algum futuro;

Nem da forma que foi no passado.

Existe apenas esse presente de sempre,

Que preferia que fosse de nunca.

 

 

                                                   Victor Augusto

sábado, 7 de outubro de 2006

A Deusa-Demônio

 


     Era jovem, aparentemente 23 anos. Alta, pele morena clara, cabelos castanhos e cacheados, rosto com lindos traços, olhos escuros e provocantes, lábios grossos e tentadores, e um grande e belo sorriso que a acompanhava por todos os lados. Uma mulher de aparência divina. Aparência essa que escondia uma personalidade aterrorizante.

     Essa jovem possuia um temperamento agressivo e vingativo. Com um gênio forte, essa mulher parecia ter como único objetivo fazer os homens que atravessavam seu caminho sofrerem. Sofrimento esse físico e psicológico, causando pânico e loucura em seus amantes.

     Em meio a sociedade, ela agia perfeitamente calma, dando a impressão de possuir um bom caráter. Sempre ia à grandes festas e eventos, para "selecionar" suas vítimas. Ela "atacava" geralmente homens de mais de vinte anos de idade, com bela aparência e corpo atlético, que mesmo com suas forças caíam em seu charme e logo se viam presos em suas garras.

     Depois de satisfeita sexualmente, ela os torturava simplesmente para se divertir, de várias formas possíveis. Devidamente dopados (ora pela bebida, ora por meio de seringas contendo alucinógenos), as vitimas eram amarradas. Usando materiais corrosivos ou em brasa, ela cegava as vítimas para que as mesmas não vissem o que viria a seguir. Ela usava os mesmos materiais para inflingir dano nos orgãos genitais da vítima, na boca (mais precisamente na língua) e nas costas. Depois de se cansar de assistir a vítima agonizar de dor, ela simplesmente matava-a cortando-lhe o pesçoso ou quebrando-o.

     Essa seção de tortura e assassinato aconteceu com mais de trinta homens. Contudo, depois de ter sucesso em todas as suas "brincadeiras", ela acabou sendo traída pela própria personalidade.

     Ao receber uma negativa de uma de suas possíveis vítimas (a primeira em sua vida), ela acabou perdendo a cabeça e fez sérias ameaças ao jovem. Percebendo o erro que havia cometido, dias depois ela voltou a procurar o jovem rapaz. Mas o mesmo já havia comunicado à polícia o fato acontecido no dia e as autoridades ficaram atentas a possibilidade de encontrarem o responsável pelos contínuos assassinatos que estavam acontecendo. Apesar disso, o jovem, de apenas 19 anos, não conseguiu se salvar. Ingênuo, acabou caindo na armadilha da mulher e após ser torturado em sua própria casa, foi esquertejado em sua cama.

     A escolha pelo esquartejamento da vítima atrasou a fuga da mulher, que foi surpreendida por policiais armados durante seu ato. Presa em flagrante, e no auge de sua insanidade, confessou todos os seus crimes. Foi mandada à uma prisão feminina de segurança máxima, porém não passou nem dois meses na cadeia. Morreu assassinada, em meio à uma rebelião que ela mesma havia provocado durante um ataque de esteria, provavelmente por perceber que não teria mais nenhum homem para satisfazer seus demoníacos prazeres.

     Foi velada e enterrada em um cemitério qualquer, sem importância ou valor, de forma indigna, vazia e triste. Sem nada, nem ninguém. Pagou com a própria vida por seus insânos crimes.

     Para muitos dos familiares das vítimas, não foi um preço justo que foi pago.

      A verdade é que assim terminou uma história de loucuras e mortes. Mortes na infância dura e insensível, quando enfrentou a completa falta de carinho e amor por parte de seus pais; mortes na adolescência, quando teve a mãe assassinada pelo próprio pai; mortes na juventude, quando decaptou seu namorado ao vê-lo agindo como seu pai agia, e na sequência, quando vingou a morte da mãe; e mortes na fase adulta, quando resolveu se vingar de todos os homens pelo que havia vivido.

     Assim, tem-se encerrada a passagem pela Terra de um demônio em corpo de anjo, que veio à vida simplesmente para sofrer e fazer sofrer, aterrorizando e chocando a sociedade, a mesma que a criou.

 

 

 

                                                                                     Victor Augusto

 

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Olhos

 


Meus olhos se fecham.

Não quero pensar,

Em meu próprio susto.

Minha face é forçada

A novamente enxergar.

 

Estou cego de amor.

Esse amor de vida.

E o que é pior:

Que me tortura de dor,

Deixa a mente abatida.

 

Esses olhos que se fecham,

São os mesmos que desfocam,

Fazendo uma lágrima rolar,

Vermelha... Vermelhos a chorar...

Incontável o tempo que chora...

 

São sempre os olhos,

Os culpados pelo sofrimento.

Talvez se escute a verdade,

Mas por sermos tão falhos,

Nos obrigamos a ver os momentos...

 

Os olhos não contenho,

Quando não quero ver.

O que ví me faz sofrer,

Mas é tudo que tenho.

Mesmo sofrendo não quero perder.

 

Os olhos não se enganam,

Quando eles vêem.

Tudo o que desejo ver,

São aqueles olhos que amam,

E os sentimentos que os têm.

 

 

                                         Victor Augusto

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Oração

 

 


Seguindo a brisa morna,

Vejo o dia sucumbir,

Diante da nova linha,

A trilha nova a seguir.

 

Paladares salgados;

Ondulantes dores.

Corrimão da escada longa;

Profusão de bons amores.

 

Se deixei na terra plana,

Um coração de esperança,

O véu negro que me espera,

Segurando a aliança.

 

Saudoso e tristonho dia,

Guardado em minha mente.

Me prepara fortalecido,

Para o que vem pela frente.

 

 

                                                Victor Augusto

sábado, 9 de setembro de 2006

Admiração

 




Me diga algo que,

Queira fazer e...

Eu te direi algo que já fez...

Me fale uma frase linda,

E a ela darei teu nome...

 

Somente você poderia,

Dizer se o que eu sinto,

É a continuação do que,

Você sentiu e...

Do que você sentirá...

 

Qualquer coincidência,

Das minhas palavras,

Com as suas...

Será o começo,

De alguma coisa...

 

Qualquer coisa que...

Você diga de coração,

Também estará escrito,

Em seus olhos...

 

 

                                                    Victor Augusto

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

De Luar a Luar

 



Olhar o luar,

Quando ele parece não acabar,

Nos faz vibrar,

De fúria e raiva gritar,

Mas ao desejar,

Que os nossos corpos venham a se encontrar,

Voltamos a notar,

Que isso não vai acabar...

 

O Sol está a nascer,

Já não consigo mais esquecer,

Rejuvenescer,

Aprender a viver e a crescer,

A desaparecer,

Para tentar entender,

O porquê de não se fazer,

Aquilo que lhe dá prazer.

 

Começar a rir,

Tentando mais uma vez iludir,

É muito difícil engolir,

O vazio e doloroso partir,

E com todo o calor,

Causado por essa horrível dor,

Quase passa o amor,

Nesse incrível vontade incolor.

 

Dois a se amar,

Ou um a se amargurar,

Já não dá pra segurar,

A vontade de te abraçar,

O ímpeto de te agarrar,

E nos braços a se acalmar,

Te fazer gritar,

Para contigo  o prazer deliciar.

 

Ficar, estremecer,

Nos momentos a gemer,

Sentindo o espremer,

Corpos todos a fazer,

Nesse misto de dor e prazer,

Fazer cada vez mais o querer,

E pedir para não ceder,

Vontade de satisfazer.

 

Qual o mal em sentir,

E ver o despir,

Ouvir o pedir,

Irá entrar e sair,

No fim do pavor,

Tudo o que sobra é o amor,

Sumindo com o temor,

O luar começa a se recompor.

 

 

                                            Victor Augusto

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Verdadeiro Companheiro

 



Flores.

Os tempos passam.

Uma tarde.

O tempo passa.

Um grande e belo jardim.

O tempo passa.

Expectativas, nervosísmo...

O tempo passa.

Cai a tarde, a noite...

O tempo passa.

Um lento andar de volta...

O tempo passa.

Em casa.

O tempo passa.

Deitado na cama. Decepção...

O tempo passa.

O travesseiro...

O tempo passa.

Lágrimas.

Os tempos param.

 

 

                                               Victor Augusto

sábado, 2 de setembro de 2006

Veia Apaixonada

 



Não se ausente do perigo,

Viva sempre a emoção.

Leve sempre contigo,

Dentro do seu coração,

Esse misto de amizade,

Dor, carinho e paixão.

 

Esteja sempre comigo,

Até o adormecer.

Serei sempre o amigo,

Que não vai te esquecer.

Abrirei a ti a mente,

E tentarei te entender.

 

Linda bela, primavera!

Veremos a luz apagada.

Seguindo sua perfeita vida,

E a minha sendo amaldiçoada...

Nessa história será sempre,

Minha veia apaixonada.

 

 

                                                 Victor Augusto

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Sol Vertente

 



Ilusão!

Ter você em minha mente.

Para mim, o qual jamais olhou,

Sequer pensou que dos olhos,

Saltavam-me palavras de amor.

 

Oh, meu sol!

O coração meu falha,

Sempre ao ver-te caminhar.

Mal posso entender eu,

Como é bom te querer!

 

Ah, meu suspiro vital!

Tal como posso eu,

Possuir autroísmo bastante

Para contar-te sobre minha paixão,

Se minha morte chegará,

No momento em que dissertes "não".

 

 

                                                  Victor Augusto

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Momento Crucial

 



Farsas de uma tarde de verão,

Se tornarão uma grande ilusão.

Segue linda a vida em belo turbilhão,

Aparentemente uma jovem diversão.

Mas não provoque em ninguém mera compaixão,

Mostrando-se abatido por não ter uma paixão.

 

Sabendo por certeza que a vida vai seguir,

Tudo que resta realmente é sorrir.

Bem alegre, levando a vida a curtir...

Não queria nessa era novamente existir,

Já que nunca irei um coração real ferir,

Por quanto tempo ainda eu irei resistir?

 

A bata por brilhoso a enfeitar.

Alguém está tentando me enfeitiçar,

Um pedido somente gostaria de expressar,

Sem grande tristeza a demonstrar,

A mim mesmo, pois sinto esse pesar.

Apenas quero um dia alguém para amar!

 

Demonstrando o seu lindo explendor,

O coração expressa o seu fulgor.

E quanto a mente... esqueça a dor!

Aqui dentro desse corpo amador,

Um grito de vitória a alma quer expôr:

AMOR, AMOR! MUITO AMOR!

 

Superfície com vida devbravante,

Siga o seu destino adiante!

Sempre será o eterno amante.

Ouçam o grito aspirante!

Do garoto em si principiante,

Um brando de coragem: Jovem, avante!

 

Uma bela vida assim indo embora...

A presença da liberdade aflora.

Com o doce gosto de outrora...

Sendo assim, adeus, está na hora...

Meu corpo em um profundo poço se escora.

Com licença minha vida, vou falecer agora.

 

 

                                            Victor Augusto

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Noite


Nesse frio a noite cai.

Com um louco poder

De um amor afastado

Que o som se faz perder,

E nos faz compreender

Toda a situação.

 

Nesse frio a noite cai.

Sem notícia, sem mentira.

Com a verdade da paixão

Ou a pureza do orvalho:

Sincero, simples e humilde.

É desta forma que se vive.

 

Mas dos males o menor,

Pois o Sol ainda queima,

O céu é só um desejo,

Um beijo que a terra esconde

Como um gelo sobre a mão.

Nesse frio a noite cai.

 

 

                                           Victor Augusto