segunda-feira, 27 de junho de 2011

É o tempo que passa

Passam dias sem sentir o vento,
Na cabeça o arrependimento...
Do que não foi feito.

Dia-dia de um gato enjaulado,
Andando no quarto para todo lado...
Inferno perfeito.

O seu jardim está abandonado!
Os seus desejos  ficam sempre de lado...
É o tempo que passa...
Te ver no espelho é contemplar o medo!
Abre os olhos mas ainda é cedo...
Seu tempo que passa...

Não há razão...
Não há.

Porta fechada,
Mente aberta,
Vai esperando a hora,
Sem saber a hora certa...
Do que te espera.

Sem tesão,
Sem paixão,
Sentindo o desespero,
De toda solidão,
Sozinho na esfera...


O seu jardim está abandonado!
Os seus desejos  ficam sempre de lado...
É o tempo que passa...
Te ver no espelho é contemplar o medo!
Abre os olhos mas ainda é cedo...
Seu tempo que passa...

Não há razão...
Não há.

Sua cor já está monocromática,
Sua geografia é muito matemática...
Na lógica que venera...

Dia ruim,
Dia bom,
Sem dor nem sofrimento,
Sem rima e sem frisson...
No fim de uma era...

O seu jardim está abandonado!
Os seus desejos  ficam sempre de lado...
É o tempo que passa...
Te ver no espelho é contemplar o medo!
Abre os olhos mas ainda é cedo...
Seu tempo que passa...

Não há razão...
Não há.

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