quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Linhas

Minha linha é minha estrada,
Por onde escondo meus temores.
Minha longa jornada,
Cheia de dores,
De velhos e novos amores.
Cada linha é uma virtude,
Respeitando a atitude,
Que tens sobre mim.
Cada palavra é uma força,
Conduzindo o pensamento,
Esperando que torça,
Por mais esse momento.
As linhas que conduzo,
São as linhas da vida,
Linhas do tempo e do sofrimento,
Linhas que me respeitam,
Que me compreendem,
Que me escutam e julgam,
Com a verdadeira justiça,
Silenciosa e vil.
Linhas que escrevo no vazio,
Por ser alinhado no centro,
No coração que acento.
Recheado de linhas amorosas,
Uma alma calorosa,
Cansada e arrependida,
Mas que quer ser vivida,
E ser deixada a viver.
Esse é o belo ser,
Que produz essas linhas,
Incompreensíveis,
Apelando para sua mente,
Que quem sabe de repente,
Ela talvez me entende.
Dor e sofrimento que passo,
Reforçado pelo cansaço,
Machuca o meu ser.
Mas esse é o pecado para comigo,
É o meu mais precioso castigo,
Que para amar preciso ter.

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