quinta-feira, 2 de abril de 2009

Refúgio

 


Refúgio na linguagem divina,

As vezes me parece pacificador.

Mas é como se afogar em um mar de silêncio,

Como uma faca cravada no coração.

O sangue pára. A vida pára.

E tudo que resta é uma lágrima teimosa.

 

Então acordo assustado.

Vejo que foi mais um pesadelo.

Noto que tudo o que restou,

Daquela terrível visão,

Foi a tal lágrima teimosa.

 

Lágrima essa que antes caia ao chão,

Hoje molha o ombro de um amor,

No qual busco um novo refúgio.

E sei que esse forte,

Por enquanto é,

Sem sombra de dúvidas,

Infinitamente mais pacificador.

 

 

                                                                        Victor Augusto

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