domingo, 4 de abril de 2010

Tempestade

Pela janela se vê,
Um belo luar,
Distante visão,
Demorou a chegar. 

Antes havia trovões,
As águas caíam,
Não faziam ideia,
Do frio que sentiam... 

E veio a tempestade...
Onde você estava,
Que não era aqui,
Presente em mim...
E veio a tempestade...
Onde você foi,
Que não ficou por aqui,
Aquecendo a solidão...
Tempestade sem razão...
Veio como um trovão... 

As gotas caem assim,
Frias a mais,
Momentos distantes,
Dias iguais...

Agora a Lua brilhando,
Não era assim,
Antes teve a tormenta,
Mas acabou enfim...

E veio a tempestade...
Onde você estava,
Que não era aqui,
Presente em mim...
E veio a tempestade...
Onde você foi,
Que não ficou por aqui,
Aquecendo a solidão...
Tempestade sem razão...
Veio como um trovão... 

Não!
A tempestade não passa!
Mas a vida que passa,
Não trás mais direção então...
Sim!
É tempestade em mim!
Me sinto vivo assim!
Tenho o Sol queimando enfim... 

Mas antes de felicidade,
Teve a madrugada...
No luar da cidade,
Uma feroz trovoada...
Se a Lua e o Sol,
Brilham fortes no céu,
Antes a tempestade,
O cobria com véu...

E veio a tempestade...
Onde você estava,
Que não era aqui,
Presente em mim...
E veio a tempestade...
Onde você foi,
Que não ficou por aqui,
Aquecendo a solidão...
Tempestade sem razão...
Veio como um trovão...

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