domingo, 4 de outubro de 2009

Confissão

 


Quando olho nos seus olhos,
Não há nada mais para se ver...
Nada além de um mesmo erro,
Ficando para trás em mim...

 

Depois de tanta discussão,
Não deixa de ser uma contradição,
Essa sua grande precipitação,
Sua própria noção de razão...

 

Eu menti para você...
Mas admito que foi sem querer...
Esse foi o último sorriso,
Que deixei para o mesmo destino que o seu...

 

Toda vez que a dependência é muito longa,
Aparência de final mas eu não sei porquê...
Toda vez que a dor me faz ajoelhar,
Uma quebra geral, uma perda total...

 

O sacrifício nunca vem sozinho...

 

Por que eu permaneço?
Se você apenas me pressiona a seguir,
Não importa o que você disser,
Serão mentiras para mim...

 

Cegueira eterna, dor momentânea,
Ouça minha voz trêmula e respire,
Pare de pensar em devaneios exitantes,
Olhe para frente agora!

 

Eu tentei, como você,
Fazer tudo que você queria...
Essa foi a última vez,
Apaguei meu passado pelo mesmo erro que você...

 

E toda vez que a dor me faz ajoelhar,
Uma quebra geral, escuridão total...

 

O sacrifício nunca vem sozinho...

 

Por que eu permaneço...
Um grito vazio na noite fria...
Não importa o que você disser...
Soam como mentiras a mim...

 

A primeira vez que eu vi,
Foi mais do que percebi,
Não foi tão dificil assim,
Ficar sozinho...

 

Se você é o meu dia,
É uma chance a mim,
Nada ficou para tras,
Nem a agradecer...

 

Mas por que eu permaneço?
Se você apenas me pressiona a seguir...
Não importa o que você disser...
Estou cego ao futuro que pode vir...

 

 

                                                                                      Victor Augusto

 

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