terça-feira, 11 de maio de 2010

Quero morrer!

Droga, eu quero morrer!
Nada mais importa!
Estou farto e cansado!
Para mim já chega. 

Para quê continuar vivo?
De que importa respirar?
Odeio a incerteza,
Odeio as mentiras. 

Tanta gente para existir,
E por que precisaria ser eu?
Vidas se foram em vão,
E a minha não vale nada. 

Estou frustrado sim,
Desgostoso com minha vida.
Preferia a mim em um caixão,
E não aos outros. 

Por que não me matam?
O que adianta amar desse jeito?
Do que adianta aprender,
Se a vida não permite usar? 

Mas que inferno!
Me mata de uma vez!
Me tira desse tormento,
Dessa dúvida sentimental. 

Perdi mais do que pessoas,
Perdi partes de minha alma.
Perdi minha mente,
Perdi a razão.

Minha íra não tem limites,
E estou a ponto de explodir,
Sou um líquido inerte,
Mas instável e inflamável. 

Ou morro ou mato,
E já não me importo mais,
Quero apenas liberar tudo isso,
Já não consigo suportar.

Para o inferno o mundo,
O amor que sinto e tudo mais.
Se nasci para isso eu desisto,
Leve minha alma que não tenho mais. 

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