quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Adaga momentânea


 

Foi cravada em meu peito

A pior das adagas.

A visão do inferno,

Da pior das torturas.

O coração palpita a falecer

E a morte quer o fim.

 

Estava tranquilo, não esperava

A cena do pecado aos meus pés.

Então o ar já não mais preciso.

Os olhos não quero mais abrir.

A dor dessa tristeza,

Destrói a vida e mata a alma.

 

Pra que viver?

Se o vento não sopra mais,

Se os olhos permanecem enxarcados?

Pois a mente não esquece a cena.

O selo da traição foi marcado,

E o passo para o adeus já foi dado.

 

Então já não mereço nada.

Já que falhei comigo.

Falhei consigo,

Falhei com todos, falhei com tudo.

Falhastes comigo, e a sua falha

Demonstra o quão falho é o meu coração.

 

 

                                               Victor Augusto

3 comentários:

  1. oieeenossaki tanto d poemas novos hein^^mt bonitooos msmadooreeeiadoro issohehehbjim

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  2. aiaia, num sei bem o q vc é.são lindos, vc sabe conduzir palavras.faarei o possivel para espalhar a noticiabedjos...

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  3. Traição...O que mais seria senão uma ilusão?Nesse mundo não somos de ninguém...Apenas nosso amor é direcionado a alguém.Traição...Por que essa dor que dilacera o coração?Nos deixa marcas e cicatrizes profundas...Nos traz a imaginação de cenas de sexo imundas.Traição...Essa palavra que soa como paixão.Um encontro entre duas pessoas proibidas...Que depois de um ato... Alastra a dor das feridas.Traição...Tudo o que me resta agora é a solidão.Amargar o féu em minha boca por ti...Apenas lembranças desse amor que um dia senti.H. M. Estork

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