quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Poetas e poetas

 


O Poeta incansável,

Que de Sol sonha,

A respeito de seu Sol,

O qual no papel expressa

De sua alma a mais profunda,

A pior, a dor de sua vida,

Entre o desespero do corte no espírito.

 

O Poeta incansável,

Que à luz do luar descansa,

Já temeu o pior,

Mas com a morte convive.

Como o ar para viver,

Sua inspiração a morte é,

Ao pé de sua cama dorme.

 

O poeta incansável,

Que da posse do capítulo,

De tudo pois pudera.

Mas ninguém, não foi,

Nada mais lhe arremetera

O mais nobre? Foi!!!

 

O poeta incansável,

Que a luz do astro esconde;

A lhe escorrer as lágrimas,

Assim como o suor, lavam.

Quentes, nervosas e existentes,

Simplesmente à face molhar.

À Deus, adeus implorar!

 

O Poeta incansável,

Que de amor vive... E morre!

A morte segue na lida,

Vivendo triste a vida.

Raciocina junto aos sábios,

E como loucos age.

Como as melhores bênçãos!

 

O Poeta incansável,

Que após a morte vive!

Sua origem não há,

Na terra do fogo transcendente,

A sua meia parte porém

Ainda respira o teu ar,

Mantendo-se alerta e jovem.

 

 

                                             Victor Augusto

 

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