quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Meu fardo


 

Enquanto houver sangue em minha veias,

O derramarei sobre a mesa.

Antes que fique zangado,

Com toda a minha pobreza

 

Névoa de vento gélido.

Praga enfeitiçada.

Ser totalmente estúpido.

Carcaça amaldiçoada!

 

Sou a lama do pântano.

O verme da ponte.

Vou além do terrível ano,

Por onde o mal me aponte.

 

A culpa da estrela da manhã,

Que me faz acordar.

Mas a tristeza dos meus sonhos,

Só consegue me fazer chorar.

 

 

                                             Victor Augusto

2 comentários:

  1. Oie!Nossa, poema perfeito heim!Todos aki são tbm perfeitos!Teu blog tah xou viu. continue assim!Vou indo...Bjusss

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  2. Nunca se esqueça que mesmo depois de um dia de sol... A lua está no céu pela noite...PAz e luz...H. M. Estork

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